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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Conheça 7 papas nada santos

Por  em 21.09.2010 as 23:35
Embora, para os cristãos, só Jesus tenha sido perfeito na Terra, e apesar de ninguém esperar que os papas sejam absolutos santos, algumas histórias envolvendo amantes, crimes e festas no Vaticano parecem profanas demais para ser verdade. Confira sete escândalos de papas corruptos que deixaram suas marcas de maneiras não muito agradáveis:
7) PAPA CLEMENTE VII (1523-1534)
Apesar de ser indiferente à Reforma Protestante (um movimento de reforma na Europa, no qual várias denominações se separaram da Igreja Católica), o papa Clemente VII ficou mais conhecido por outro motivo: estava sempre disposto a mudar seu ponto de vista político para coincidir com o de quem tinha mais poder e riqueza no determinado momento. Ele trafegou entre alianças com a França, a Espanha e a Alemanha, embora tenha se inclinado para as forças políticas francesas antes de sua morte em 1534 (ele faleceu “misteriosamente” depois de comer um cogumelo venenoso). Como resultado de sua fidelidade oscilante, seus críticos, como Carlos V, o compararam a um pastor que tinha fugido do seu rebanho para retornar como um lobo.
6) PAPA LEÃO X (1513-1521)
O Papa Leão X era estritamente contra a Reforma Protestante, movimento inspirado pelo argumento de Martinho Lutero contra os métodos inescrupulosos da igreja para arrecadar fundos baseados no medo das pessoas de não ir para o paraíso. O Papa Leão X não só permitia, como incentivava os fiéis a pagarem por seus pecados – literalmente. O líder religioso colocava preços nos pecados dos outros e obrigava-os a dar-lhe dinheiro em troca de sua absolvição. E sim, ameaçava os fiéis de que suas almas não seriam capazes de entrar no céu, se eles não pagassem por pecados como crimes de assassinato, incesto e roubo.
5) PAPA JÚLIO II (1503-1513)
Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio alegadamente tinha várias amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era “um vergonhoso sodomita coberto de úlceras”. Embora fosse um fã de artes e esculturas antigas, Júlio também teria forçado Michelangelo a concluir a Capela Sistina antes do tempo que o artista pediu. Segundo registros, Michelangelo nunca chegou a terminar o túmulo do papa Júlio, após ele ter morrido.
4) PAPA ALEXANDRE VI (1492-1503)
É, não somente o papa Júlio II era um “suposto” clérigo celibatário. Alexandre VI também teve várias amantes, incluindo Giulia Farnese (conhecida como Júlia, a Bela), e teve numerosos filhos ilegítimos com a antiga amante Vannozza dei Cattani (que era casada na época). Seus caminhos hedonistas eram tão descarados que, mesmo com o crime e a violência tomando as ruas de Roma, o papa ocupou-se com comédias, banquetes pródigos e bailes – todos pagos com fundos da igreja católica. Sua vida de playboy não para por aí: surgiram até mesmo boatos de que o papa organizava orgias.
3) PAPA BENTO IX (1032-1048)
Tal papa foi tamanha calamidade que outros religiosos não pouparam críticas severas à figura. Bento IX ganhou poder e riqueza em uma idade precoce, aos 20 anos, como resultado de laços de sua família com a igreja. Ele herdou o título de papa por ser sobrinho do papa João XIX. Ele rapidamente desenvolveu uma imagem de “cruel e imoral”. O Papa Victor III escreveu que Bento IX cometia “estupros, assassinatos e outros atos indescritíveis. Sua vida como papa foi tão vil, tão má, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”. São Pedro Damião tinha coisas similares a dizer de Bento IX, descrevendo-o como “banquete de imoralidade” e “um demônio do inferno sob o disfarce de um padre”, que organizava orgias patrocinadas pela igreja e participava regularmente de bestialidades. Em seu último ato de corrupção como papa, Bento IX decidiu que queria se casar, e vendeu seu título para seu padrinho por 680 kg de ouro.
2) PAPA JOÃO XII (955-964)
Alcançando o título de Papa aos 18 anos, João XII foi rapidamente considerado preguiçoso e infantil. Acusações mais severas partiram de seus críticos que eram sacerdotes e autoridades religiosas. Líderes da igreja disseram que ele invocava demônios, assassinava e mutilava vários homens, incendiava casas, e participava de jogos de azar. Também afirmaram que ele “transformou o palácio papal em um bordel”, cometendo adultério com muitas mulheres, além de duas viúvas, sua própria sobrinha e a namorada de seu pai. Seu reinado como papa terminou nos seus 20 e poucos anos, quando ele morreu de um derrame, enquanto estava supostamente na cama com uma mulher casada.
1) PAPA ESTEVÃO VI (896-897)
Essa talvez a seja a história mais macabra dessa lista. Provavelmente o mais desequilibrado de todos, o papa Estevão VI queria de todo jeito se vingar de seu predecessor, o papa Formoso, por achar que tinha sido injustiçado por ele. Porém, seu inimigo já estava morto. Estevão então ordenou que o cadáver de nove meses fosse exumado, vestido com vestes sagradas papais e apoiado em um trono para ser julgado por seus crimes. Um diácono respondeu em nome do falecido. Estevão se enfureceu e jorrou acusações no defunto, por achar que ele recebeu injustamente o título de papa. O cadáver perdeu o julgamento, e Estevão declarou que ele foi um papa vazio. Ele, então, cortou seus três dedos usados para dar bênçãos e ordenou que o corpo fosse retirado de suas vestes e despejado em um cemitério para estrangeiros. Logo após esse episódio, um terremoto atingiu Roma, destruindo a basílica papal. O cadáver foi desenterrado mais uma vez, e atirado em um rio. Algumas pessoas compassivas o “pescaram” e deram a Formoso um enterro mais adequado. No entanto, o julgamento macabro voltou a assombrar Estevão, pois os danos do terremoto foram tomados como um sinal de Deus. Tumultos e multidões que apoiavam Formoso prenderam Estevão em um calabouço, onde mais tarde ele foi encontrado estrangulado até a morte.


Fonte: HypeScience











terça-feira, 4 de junho de 2013

Os elmos mais bizarros da história

Se você pensa que roupas estranhas eram exclusividade das cortes de antigamente (ou dos desfiles de moda atuais), engana-se: nem cavaleiros da Idade Média e do Renascimento escapavam de curiosas tentativas de chamar a atenção – ou de intimidar os adversários, no caso.
Confira:

Elmo dentuço

Feito por um artista italiano desconhecido do século 17.

Elmo “Boca de Sapo”


Usado por cavaleiros entre os séculos 14 e 17. Não parece muito prático para enxergar.

Bascinet

Usado nos séculos 14 e 15. Devia ser especialmente confortável para cavaleiros com nariz avantajado.

Sallet em forma de cabeça de leão

Essa peça específica foi feita entre 1475 e 1480. Se você se lembrou de uma certa família de Game of Thrones, por favor deixe um comentário.

Sallet com pintura a óleo

Uma tentativa curiosa de tirar a monotonia da cor do ferro. Era usado por guerreiros de classe baixa. Data de 1500.

Elmo de pássaro

Elmos como esse, com máscaras em formato de animais, eram usados no século 16 em torneios e desfiles.

Elmo com chifres

Parte de uma armadura que foi dada de presente ao rei Henrique VIII pelo imperador romano Maximiliano I. Feito entre 1511-1514. Será que o rei gostou?

Elmo com máscara

Elmos assim eram populares na Alemanha e na Áustria no começo do século 16.

Elmos simples e fechados

Também datam do século 16. Podem ter servido de inspiração para o desenho de robôs no cinema, séculos depois.

Armaduras de Maximiliano

Feitas no século 16 para o imperador Maximiliano I, mostram que nem tudo precisa ser funcional numa armadura (qual a utilidade de bigodes no capacete?).

Burgonet de Guidobaldo II della Rovere

Data de 1532-35.

Elmos cerimoniais e de desfile do rei Carlos V

Feitos no século 16. Repare que um deles não apenas tem bigode, mas barba e cabelo também.

Burgonet com cenas de batalha

Data de 1555. Acredita-se que foi feito para o rei Henrique II da França, mas que foi dado de presente à família Médici.

Burgonet com detalhes em metal

Criado em uma oficina em Veneza (Itália) na década de 1550.

Elmo em formato de concha

Saindo um pouco da Europa, um exemplo curioso vindo do Japão. Data de 1618.

Elmo de Savoy

Data de 1620-30. Não lembra vagamente o Shy Guy, dos jogos do Super Mario?

Elmo de ogro

Sem data. Gosto especialmente duvidoso.

Elmo experimental da II Guerra Mundial, com protetor para a face

Criado com base em elmos usados por soldados franceses.
Bônus: Armadura de franco atirador da I Guerra Mundial



Feita no Império Austro-Húngaro.
Bônus: Escudo corporal de Guy Otis Brewster
Desenvolvido para o exército estadunidense durante a I Guerra Mundial, aguentava o impacto de certos projéteis, mas era bastante pesado (cerca de 18 kg).
Bônus: Armadura de junco da ilha de Sumbawa (Indonésia)


segunda-feira, 3 de junho de 2013

10 bizarras teorias sobre a Terra que as pessoas ainda acreditam

Por  em 30.05.2013 as 16:00

Conhecimento é difícil de se acumular, especialmente se considerarmos o curto tempo que existimos em comparação ao grande esquema das coisas. Sendo assim, temos de fato feito grandes progressos para compreender os mistérios que nos rodeiam, mas, como tudo na vida, chegar a este ponto necessitou de muita tentativa e erro. Confira uma lista com teorias sobre a Terra, que, acredite ou não, algumas pessoas ainda acreditam:

10. Lemuria e Atlântida

Não podíamos deixar de falar sobre os “continentes perdidos”, cuja existência as pessoas têm teorizado por anos. Assim como Atlântida, Lemuria teria sido um território gigante localizado nos Oceanos Índico e Pacífico. E por que as pessoas criaram tais teorias sobreterras perdidas? Geralmente, para explicar como espécies semelhantes podiam existir em dois locais tão longe um do outro. No caso de Lemuria, basicamente tudo se resume a um cara chamado Philip Sclater, que ficou perplexo ao se deparar com fósseis de lêmures na ilha de Madagascar e na Índia, mas não na África ou no Oriente Médio. De acordo com Sclater, a única explicação possível era que simplesmente deveria ter existido um território gigante que ligasse as duas nações, cujo nome foi dado em homenagem ao glorioso lêmure. Ao longo dos anos, os cientistas sérios têm praticamente descartado a noção de que Lemuria existiu, mas o mito continua em grande parte graças a escritores que gostam de falar sobre o “oculto” e outras coisas que demonstram o quão confiáveis eles são como fonte de informação.

9. O mundo em uma tartaruga

Não olhe agora, mas, de acordo com alguns, estamos vivendo nas costas de uma tartaruga gigante. Também podemos estar vivendo nas costas de um elefante ou uma serpente, mas vamos ficar com tartarugas, porque a tartaruga cósmica é a crença mais amplamente reconhecida nesta categoria particular. Esse mito foi trazido à atenção do público no século 17, depois de um homem chamado Jasper Danckaerts ouvir tal lenda de várias tribos de nativos americanos. Os nativos norte-americanos, no entanto, não são os únicos que acreditam que o mundo repousa sobre o casco de uma tartaruga gigante, já que a crença também é predominante na cultura chinesa e indiana. A NASA deve estar escondendo as imagens do gigante casco da gente.

8. Teoria da Tensão Tectônica

Ao contrário de outras teorias desta lista, que são destinadas a explicar a própria Terra e eventos que ocorreram ao longo dos milênios, a Teoria da Tensão Tectônica propõe uma explicação para avistamentos de OVNIs, fantasmas, combustão espontânea e basicamente qualquer outra coisa que tenha sido tachada de inexplicável. A ideia é do professor Michael Persinger que, em 1975, sugeriu que cada avistamento de OVNI e fenômeno inexplicável que as pessoas afirmam ter presenciado poderia ser explicado por campos eletromagnéticos que ocorrem quando a crosta da Terra se estica ou deforma perto de falhas sísmicas. Segundo Persinger, estes campos criam alucinações, que são baseadas em imagens de cultura popular.

7. Teoria da Terra Contratante

A Teoria da Terra Contratante, ou resfriamento global geofísico, surgiu antes da ideia das placas tectônicas ser conhecida. Ela diz que a Terra está ficando cada vez menor ao longo do tempo, e que esse encolhimento é o que causa desastres naturais, bem como as maravilhas naturais, como cadeias de montanhas. O pressuposto é de que a Terra é composta por rocha derretida, e conforme seu interior esfria e se contrai, o mesmo acontece com a superfície, levando ao surgimento de montanhas, muitas vezes se transformando em vulcões, quando o planeta precisa vomitar tudo o que não pode manter em sua própria versão de um “estômago”. A teoria foi de fato utilizada em pesquisas reais, nomeadamente por um cara chamado professor Edward Suess, a fim de explicar um terremoto.

6. Teoria da Terra em Expansão

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No outro lado da Teoria da Terra Contratante está a Teoria da Terra Expansiva, que é exatamente o que parece. Há quem defenda que a Terra está em constante expansão, assim como o universo que ocupa, mas, felizmente, desde que as pessoas começaram a perceber que as placas tectônicas são uma coisa real, passaram a rejeitar qualquer uma destas duas teorias bizarras. Claro, hesitamos em zombar demais das pessoas que teorizaram que a Terra expandia principalmente porque uma das mentes mais notáveis que analisaram a hipótese foi Charles Darwin. Felizmente, ele rapidamente percebeu que isso não fazia muito sentido e voltou a fazer o que fez de melhor: irritar criacionistas.

5. Teoria da Terra Fixa

Também conhecido como modelo geocêntrico, essa teoria afirma que a Terra está, apesar de todas as evidências do contrário, localizada no centro do universo, e o resto do cosmos gira em torno de nosso planeta. Embora esta teoria tenha sido questionada por Copérnico e Kepler e sido geralmente aceita como “baboseira”, algumas pessoas ainda se recusam a abandonar a ideia de que qualquer coisa a não ser os seres humanos poderiam estar no centro do universo.
A teoria foi mais notavelmente defendida por Ptolomeu, e seu modelo geocêntrico foi usado para cartas astrológicas por 1.500 anos. Apesar de diversos cientistas, incluindo Galileu, afirmarem que na verdade a Terra gira em torno do sol, que está localizado no centro da nossa galáxia, há ainda quem acredite na Teoria da Terra Fixa. Essas são as pessoas que você deve evitar conversar – ou melhor, encontrar.

4. Teoria Cubo do Tempo

Gene Ray é um cara estranho. Isso porque, tão recentemente quanto em 1997, ele decidiu ignorar todas as facetas da ciência e inventar sua própria teoria chamada Cubo do Tempo, que afirma que o que nós pensamos serem as regras da física está completamente errado, e que cada dia é na verdade quatro dias diferentes, acontecendo ao mesmo tempo. Basicamente, o que Ray está sugerindo é que a Terra é composta por quatro pontos equidistantes em “tempo”, porque temos coisas como o meio-dia, meia-noite, o nascer do sol e pôr do sol. É evidente que, de acordo com Ray, a única explicação lógica para isso é que existem quatro dias ocorrendo ao mesmo tempo, e isso não tem nada a ver com a rotação natural da Terra e o fato de que o sol atinge diferentes partes do mundo em momentos diferentes. O pior é que Ray quis apostar com professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) 10 mil dólares (cerca de R$ 20 mil) que eles não podiam refutar sua teoria. Ninguém levou o cara a sério, muito provavelmente porque acharam que ele só podia estar brincando.

3. Teoria da Terra Oca

Quando você olha para as estrelas à noite, você pode ter certeza de algumas coisas, como que você está olhando para cima e para o espaço. No entanto, no século 19, surgiu uma teoria infame que continua a prosperar hoje, apesar de ser totalmente insana, que diz que o que você está olhando é na verdade o centro da Terra. Essa teoria foi incitada em grande parte graças a John Symmes, um ex-capitão do Exército dos EUA na Guerra de 1812, que acreditava que a Terra era envolta por uma concha com milhares de quilômetros de espessura, com aberturas em cada polo magnético e várias camadas internas que compunham uma série de esferas concêntricas, em cada uma das quais as pessoas e os animais viviam. A imaginação do povo é incrível.

2. Teoria Cosmológica Celular

Uma extensão da Teoria da Terra Oca popularizada por Cyrus Teed, a Teoria Cosmológica Celular propõe que, ao invés de o universo existir à nossa volta, nós vivemos em um universo de dentro para fora, que ocupa uma “célula oca” de rocha com mais de 12.000 quilômetros de diâmetro. E no centro desta célula oca, dentro de uma rocha gigante, fica o sol, só que neste caso Teed acreditava que o sol era uma bateria eletromagnética. Sim, ele errou por pouco. Teed, um lunático certificado e alquimista que acreditava que tudo no universo era feito da mesma substância, foi informado de que o universo inteiro existia dentro da Terra pela “Maternidade Divina”, ao mesmo tempo em que ficou sabendo que era o novo Messias. Tirem suas próprias conclusões.

1. Teoria da Terra Plana

Mãe de todas as teorias da conspiração, a mais famosa teoria maluca sobre a Terra é também aquela que, neste momento da história, é praticamente universalmente conhecida por ser completamente equívoca e falsa, mas, acredite ou não, existem algumas pessoas que ainda perpetuam a Teoria da Terra Plana Moderna. Essas pessoas compõem a Sociedade da Terra Plana, que surgiu em 1956 e existe até hoje, apesar de todas as evidências científicas do contrário. Em 1980, um membro da Sociedade da Terra Plana chamado Charles Johnson até conseguiu publicar um artigo na revista Science Digest, no qual ele afirmava que a Terra deveria ser plana, pois caso contrário haveria uma curvatura nos corpos de água, como no Lago Tahoe, e não havia provas de que a água era outra coisa senão plana. Grande coisa uma fotografia da Terra a partir do espaço mostrando que ela é esférica, não é mesmo? Uma superfície plana em um lago é prova suficiente para nós!