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sábado, 26 de dezembro de 2015

ANJOS EM NOSSA VIDA

Os anjos e o nosso anjo


Por Pedro Barreto Celestino

Deus deu a cada homem um anjo que o acompanha e o guarda em todos os seus caminhos. Mas, quem são, que faculdades têm e como atuam esses seres invisíveis? Aproveitando a festividade dos três únicos anjos nomeados na Sagrada Escritura - Miguel, Gabriel e Rafael -, descobriremos neste artigo um pouco da doutrina católica sobre esses espíritos puros, bons e maus, bem como os meios de reservar no nosso coração e nas nossas idas e vindas um lugar para os santos anjos.




DE ANJOS E DRAGÕES


Numa fábula moderna, intitulada O dragão que tomava café, conta um poeta que “numa imensa e escura floresta vivia um dragão que cuspia veneno e soprava fogo pelas narinas e devorava homens e anishy;mais; em suma, comportava-se de maneira deplorável”. Certo dia, uma menina embrenhou-se na floresshy;ta a colher amoras, e quando se deu conta já começa a escurecer, e o único caminho direto de volta a casa passava precisamente junto do lugar onde espreitava o dragão. Mas a perspectiva de toda uma noite sozinha na floresta aterrorizava-a mais ainda, e também temia causar preocupações aos seus pais; Assim, decidiu tomar esse caminho. Antes, porém, lembrou-se de pedir ao seu Anjo da Guarda que a protegesse e a conduzisse sã e salva a casa.


Mal formulou esse pensamento, o anjo apareceu ao, seu lado:

“Boa noite”, disse. “Este é o caminho onde espreita o dragão”.

“Eu sei”, respondeu a menina, “e também sei que ele é muito antipático e devora homens e animais e cospe veneno e solta fogo pelas narinas. Isso é muito feio, mas tenho que ir por esse caminho porque senão vou chegar tarde demais a casa. Além disso, pensei que você me protegeria”.

“É claro que o farei. Estarei atento e o dragão não poderá devorá-la. Mas você terá de vê-lo se passar por este caminho e se assustará profundamente. É por isso que eu preferiria que você fosse por outra vereda”.

“Mas eu queria estar em casa antes da noite, e se você me proteger, acho que tudo dará certo; além disso, talvez o dragão tenha ido passear no momento e eu nem tenha de vê-lo”.

“Muitos dizem isso quando enveredam pelos caminhos dos dragões”, comentou o anjo. “Mas o dragão não saiu a passeio; está onde costuma estar sempre, e você terá de vê-lo”.

“Mas isso é horrível”, exclamou a menina. “Que posso fazer?”

“Você terá de pensar no seu Anjo e não pode ter medo. Veja bem, minha criança, com os dragões é assim: não se pode temê-los, e quando a gente não os teme eles encolhem e se tornam pequeninos, e já de nada lhes adianta cuspir veneno e soprar fogo”.

“Vou tentar, vou pensar em você e não terei medo nenhum”, disse a menina e avançou corajosamente, segurando a cesta, em direção à sombra escura dos pinheiros. O anjo desapareceu da sua vista, mas na realidade continuava ali, seguindo-a pelo caminho, pois era o seu Anjo da Guarda.

Não demorou muito e logo ela pôde ouvir uma tosse e uns espirros muito altos e desabridos. Era o dragão. Ao dobrar a quina de um rochedo, a menina viu-o de repente diante dela: era realmente um horror. Jazia esticado no chão com o seu monstruoso corpo de serpente e batia na terra com a ponta da sua enorme cauda recoberta de escamas esverdeadas. A menina assustou-se muito, mas pensou no seu Anjo da Guarda e procurou não sentir medo. Lembrando-se de que o anjo lhe tinha prometido que não lhe sucederia nenhum mal, interpelou a fera:

“Não é nada bonito o que você faz. Deixe-me passar”.

“Não deixarei, não”, respondeu-lhe o dragão, deitando-se sobre a estrada.

“Diga-me, por que você devora homens e animais?”, perguntou-lhe ela. “Você gosta de que as pessoas tenham medo de você? Eu não quereria viver assim! Será que você não poderia contentar-se com café com biscoitos?

“Café com biscoitos?”, perguntou o dragão, confundido. Nunca lhe haviam oferecido isso antes.

“Sim, café com biscoitos”, disse a menina. “É muito gostoso. Tolice sua não gostar disso. Vou-lhe dar um pouco do meu café e dos meus biscoitos, pois ainda tenho um pouco de cada na minha térmica e no meu cestinho. Vou colocá-los aí no caminho e você poderá servir-se. Mas tem de me deixar passar”.

“Eu vou é devorar você”, disse o dragão. “Veja como bato as minhas asas: vou agarrá-la e despedacá-la em pleno ar”.

“Ora, você nem consegue voar direito”, disse a menina, com o coração batendo forte, forte, no seu peito; “para se poder voar direto para o sol, é precisso ser um pássaro ou um anjo de asas de prata. As suas são curtas demais para voar para o sol; só servem de enfeite, e nem são tão bonitas assim”.

“Veja como rasgo a terra com as minhas pastas”, urrou o dragão. “Basta um único salto e terei você nas minhas garras”.

Então a menina apertou fortemente as duas mãos sobre o coração e chamou pelo seu Anjo. Mal acabou de fazê-lo, a floresta encheu-se de luz; diante dela encontrava-se o seu Anjo, e ao redor dele muitos outros anjos com espadas de fogo azul nas mãos, impedindo o dragão de avançar. E todo o seu medo havia desaparecido, porque o enorme dragão lhe pareceu de repente minúsculo e ridículo, mais ou menos como um daqueles cachorrinhos que parecem uma linguiça.

“Ora, você e as suas perninhas tortas”, exultou ela, “como você é tolo! Não vê que há anjos em toda a volta que lhe fecham o caminho? Como quer rastejar até mim para me fazer mal? Vamos, deixe de falar bobagens, tome um pouco de café e coma uns biscoitos”.

Quando terminou de dizê-lo, desapareceram os anjos e apagou-se a luz na floresta. Mas o dragão continuou pequenino, e sentou-se junto à garrafa térmica, mergulhou um biscoito no café e começou a comê-lo. Agora se parecia mais ainda com um daqueles cachorrinhos, e a menina não conseguia segurar o riso. Por fim, depois de tê-lo deixado saciar-se dizem que, a partir daquele dia, o dragão passou a seguir o seu conselho e a alimentar-se apenas de café com biscoitos , apanhou as suas coisas e voltou tranquilamente para casal.

Como qualquer outra fábula, este conto não deve ser tomado ao pé da letra; não é verdadeiro no que narra, mas na “moral da história”. Assim como na vida há muitas veredas junto às quais espreitam dragões os perigos físicos, as ocasiões de pecado, as tentações às vezes duras e insistentes , também é verdade que Deus nos deu o seu Anjo para que nos guarde em todos os nossos caminhos (cf. Ex 23, 23), um companheiro capaz de aconselhar-nos nas encruzilhadas, de infundir-nos a coragem necessária para superar as dificuldades e até de intervir ativamente em nosso favor, quando necessário.


PATRIMÔNIO DA FÉ CATÓLICA


Esta crença nos Anjos e na sua intervenção na vida humana é patrimônio da fé católica desde os inícios do cristianismo. Mais ainda, em todos os tempos culturas, os homens sempre acreditaram na existência de seres superiores, invisíveis e benfazejos, colocados entre Deus e o homem.

Não deixou de haver, nos últimos cem anos, cientistas, pensadores e até teólogos que, imbuídos dos preconceitos materialistas ou racionalistas, puseram em dúvida a existência dos espíritos puros, em nome ciência, da razão ou de qualquer outro pretexto. Semelhante atitude não chega propriamente a constituir uma novidade histórica: já Platão se refere aos sofistas que se recusavam a aceitar a existência de qualquer coisa que não fossem “as rochas e os carvalhos”, o mundo material que podemos ver e apalpar, e também nos tempos de Cristo havia os saduceus, que negavam a existência dos anjos.

Por outro lado, a humanidade no seu conjunto parece obedecer a uma espécie de “lei do bêbado”: depois de uma queda para a direita, procura compensá-la inclinando-se para a esquerda, e acaba caindo nessa direção. Assim, às épocas de racionalismo exacerbado e míope, seguem-se outras em que proliferam as mais tresloucadas fantasias e crendices, e a doutrina sobre os anjos é das que mais facilmente se prestam a essas deformações. O nosso tempo inclui-se entre as segundas, a julgar pelo número de “caricaturas” deformadas desses seres não-humanos sob a forma de duendes, gnomos, espíritos “desenshy;carnados”, deidades e extraterrestres que se misturam inextricavelmente nas estantes das livrarias e lojas de bibelôs, bem como nas cabeças de alguns...

É que, sempre que o homem se desliga da lúcida clareza da verdadeira fé, por uma espécie de soberba cega que o faz pensar que dominará o mundo e a sua própria vida unicamente através das suas forças, da ciência, do progresso, das ideologias, acaba depois por recair no irracionalismo e no falso misticismo. Troca a fé na Revelação divina pela superstição.

Mas a superstição não é um substituto para a fé. Não é por cumprir rituais auto-impostos diante de estatuetas colocadas sobre a mesinha de cabeceira ou no desvão da janela que o homem moderno deixa de sentir-se infeliz na sua segurança e desprotegido na solidão da sua independência. É somente uma fé ilustrada, apoiada nos dados firmes e precisos da doutrina cristã, que nos permite compreender realmente a natureza dos anjos e a missão que desempenham na Criação divina em geral e na nossa vida em particular; e é apenas assim que pode nascer em nós a consciência de não estarmos sós, de contarmos com o interesse e a ajuda permanentes de um Amigo que o próprio Deus colocou ao nosso lado.


OS “DEGRAUS DA CRIAÇÃO”


“Basta um simples olhar sobre o mundo para compreendermos por que é razoável que os anjos existam: Há no universo uma gradação de seres que vai dos elementos mais simples ao mais complexo, que é o próprio homem. Há coisas criadas que se assemelham a Deus unicamente por existirem, como as pedras; outras, por viverem, como as plantas e os animais; outras, enfim, por estarem dotadas de razão, como o homem. Mas depois, até chegar a Deus, não haverá mais nada?

Quando nos apercebemos da infinita distância que existe entre o homem e Deus, muito maior do que entre uma planta e um animal, ou entre um animal e o homem, perguntamo-nos por que haveria um vazio tão grande entre o homem e Deus. E surge a convicção de que deve haver seres intermédios, que reflitam a perfeição de Deus muito melhor do que nós os homens.

Basta abandonarmos por um momento o nosso orgulho para admitir que não somos tão perfeitos que seja impensável uma perfeição natural superior nossa, sobretudo quando nos acordam muito cedo ou apanhamos um mero resfriado... O espírito humano, apesar da sua capacidade de pensar, de escolher, de amar, está incompleto sem o corpo, precisa dele para ter sentimentos, para amar com o coração, para conhecer o mundo, e sem ele não pode alcançar a sua perfeição intelectual e moral. Precisamos ver, apalpar, cheirar as coisas para nos certificarmos da sua existência; aprendemos pouco a pouco, penosamente e à custa de muitos erros, que tal e tal coisa deve ser querida, e tal outra evitada; e pagamos ao nosso corpo o tributo do cansaço e da fome, da doença e da morte. Que diferença abismal com o puro Espírito divino, que goza de uma absoluta perfeição!

Tudo nos inclina, pois, a crer na existência de espíritos puros, dotados de inteligência e vontade, que reflitam a essência e a atividade de Deus de maneira mais perfeita que o homem. Sem esses espíritos puros, seres criados acima dos homens e abaixo de Deus, a história da Criação dar-nos-ia a impressão de ter sido interrompida a meio de um capítulo.


OS ANJOS NA BÍBLIA E NA TRADIÇÃO


De qualquer modo, a simples razão natural não pode chegar a demonstrar a existência dos anjos. E não pode porque a sua causa se encontra em Deus, que os criou livremente. Ou seja, tal como se dá com o Universo que conhecemos, Deus tanto podia criá-los como deixar de criá-los: se o fez, foi por pura liberalidade e puro amor, por um desejo de comunicar a outras criaturas uma centelha que fosse da sua Perfeição. Semelhante ato livre, perfeitamente livre, nunca é necessário: não tem que dar-se obrigatoriamente, e não pode ser previsto nem deduzido por nenhum raciocínio científico ou filosófico.

Nós, os cristãos, sabemos com certeza da existência dos anjos pela revelação da Palavra de Deus, contida na Bíblia e na Tradição. Reafirma-o o recente Catecismo da Igreja Católica: “A existência dos seres espirituais não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a este respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição”2.

E o Papa João Paulo II é transparente: “Toda a Tradição da Igreja é unânime em afirmar a existência dos anjos, e teríamos que alterar a própria Escritura Sagrada se quiséssemos eliminar este ensinamento. Com efeito, é verdadeiro afirmar que a nossa fé nos anjos se baseia na Palavra de Deus”3.

No Antigo Testamento vemo-los aparecer já com o relato da criação do céu e da terra, isto é, do mundo invisível e visível (cf. Gên 1, 1). A partir daí, são anjos os que aparecem quando Adão e Eva são expulsos do Paraíso (cf. Gên 3, 24); são anjos os que, depois de visitarem Abraão, se dirigem a Sodoma para avisar Lot do castigo que vai abater-se sobre a cidade (cf. Gên 18, 22); um anjo quem detém o braço do patriarca Abraão, impedindo-o de sacrificar o filho Isaac, e lhe promete a recompensa pela sua obediência a Deus (cf. Gên 22, 15); anjos os que Jacó vê subirem e descerem por uma escada que vai do céu terra (cf. Gên 28, 12)... Um livro inteiro da Bíblia está dedicado a relatar as ajudas de um anjo à família de Tobias, e ele mesmo se apresenta no fim do relato: Eu sou Rafael, um dos sete santos anjos que apresentam as orações dos justos e têm acesso à majestade do Santo (Tob 32, 15).

Mas os anjos continuam a manifestar-se em todo o Novo Testamento. Um anjo anuncia a Maria que foi escolhida para Mãe do Salvador (cf. Lc 1, 11-19); um coro de anjos canta o nascimento de Jesus na noite estrelada do Natal e, pouco depois, um anjo aconselha a Sagrada Família a fugir para o Egito e, mais tarde, a regressar (cf. Mt 2, 13); no Horto das Oliveiras, um anjo consola o Senhor (cf. Lc 22, 43) e, na sua ressurreição, um anjo remove a pedra do sepulcro e fala às santas mulheres (cf. Mt 28, 2-3).

Na sua pregação, Jesus Cristo referiu-se inúmeras vezes aos anjos: Guardai-vos de menosprezar um só destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus (Mt 18, 10); Pensas que não posso invocar meu Pai, que me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos? (Mt 26, 53); Haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa (Lc 12, 8-9).

E os anjos continuam a manifestar-se na Igreja nascente. Dois homens vestidos de branco (cf. At 1, 10) aparecem aos Apóstolos, enquanto contemplavam a Ascensão do Senhor aos céus, e os consolam anunciando-lhes que esse mesmo Jesus que lhes foi arrebatado voltará do mesmo modo que acabam-de vê-lo subir aos céus; um anjo liberta Pedro da prisão em que Herodes o encerrara (cf. At 12, 5-11), e é um anjo que fere este rei mortalmente, porque não atribuíra a glória a Deus (At 12, 23). E é com anjos que se encerra a Bíblia: o Apocalipse está repleto da presença dos anjos: Porque Deus se comunicou ao seu servo João por intermédio do seu anjo (Apoc 1, 1).

Ao longo dos séculos, os anjos foram tema muito caro aos Santos Padres, aos Concílios, aos teólogos. Toda a Tradição da Igreja é unânime em afirmar a sua existência, a sua ação benfazeja como companheiros e amigos dos homens. O Credo da Igreja é, no fundo, um eco do que São Paulo escreve aos Colossenses:Porque nele (em Cristo) foram criadas todas as coisas do céu e da terra, as visíveis e as invisíveis, os tronos, as dominações, os principados e as potestades(Col 1, 16). E o IV Concílio de Latrão, em 1215, proclama solenemente: No seu poder infinito, Deus criou no princípio do tempo e do nada todas criaturas, tanto as corporais como as espirituais, primeiro as angélicas, depois as corporais e por último o homem, composto de espírito e matéria”. Não é de estranhar, pois, que os Doutores da Igreja tenham posto um cuidado amoroso em estudar a natureza e a ação dos anjos, e que São Tomás de Aquino tenha merecido o título de “Doutor Angélico” pela aguda penetração e beleza das idéias que desenvolve no tratado que lhes dedicou.

Não se trata, portanto, de um mito, mas de uma verdade que, sem constituir o conteúdo central da Palavra de Deus que é Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito homem , é inseparável da Revelação disvina. Deus, que é Espírito absolutamente perfeito, reflete-se sobretudo nos seres espirituais, que constituem o “ambiente” mais próximo do Criador, que são como que a “corte de Deus” e que lhe tributam uma honra e uma glória que nós os homens também, imagem e semelhança inapagável de Deus só podemos tributar de maneira imperfeita.


QUEM SÃO OS ANJOS?


Corno são, que faculdades têm e como atuam esses seres invisíveis?

Apesar da sua grande perfeição, por serem espíritos puros, os anjos são seres criados e, portanto, diferentes de Deus, que é o Espírito Criador a quem servem. Pela mesma razão, não são auto-suficientes, mas dependem, como todas as criaturas, da mão de Deus que lhes deu o ser e os mantém na existência. A sua perfeição e beleza, sendo imensa, é um débil reflexo da infinita perfeição e beleza de Deus.

Como puros espíritos sem carne e sem ossos (Lc 24, 39), não têm tamanho nem forma alguma, porshy;que não têm matéria. São criaturas simples, isto é, não têm partescomo nós: não são constituídos de um corpo e uma alma, que podem separar-se com a mor;te, não têm pernas, mãos, rosto; não têm cor nem peso, nem nada que os nossos sentidos, mesmo auxiliados pelos mais poderosos microscópios, sismógrafos ou sensores de qualquer tipo, possam captar.

() Citando umas palavras de Santo Agostinho, o Catecismo afirma: “A palavra Anjo (mensageiro) é designação de um encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, a resposta será: é um espírito. Se perguntares pelo encargo, é um anjo. É espírito por aquilo que é, enquanto é anjo por aquilo que faz” (Santo Agostinho, Enarr. in Psal., 103, 1, 15; Catecismo da Igreja Católica, n. 329).

Portanto, é impossível imaginá-los com realismo, nem faz muito sentido figurar uma espécie de “matéria mais tênue”, uma “fumaça branca”, um vago perfume ou uma brisa suave, como o faz um autor moderno renomado pela sua confusão mental: “A face do seu anjo está sempre visível quando você vê o mundo com os olhos belos. Ele é este riacho, os trabalhadores no campo, este céu azul. Aquela velha ponte que nos ajuda a atravessar a água, e que foi colocada aqui por mãos anônimas de legionários roshy;manos, também nesta ponte está a face do seu anjo” 4.Tais sentimentalismos vagos são tão sugestivos como desprovidos de qualquer sentido real.

Os anjos tampouco são uma espécie de “energia”, já que todos os tipos de energia estudados pela ciência física pertencem integralmente a este universo material, e os anjos são imateriais. Talvez nos ajude pensar que são como a alma humana depois da morte e antes da ressurreição do corpo, com a diferença de que a alma humana se acha incompleta nesse estado e não goza da plenitude de vida dos anjos.

O Catecismo explica-nos, em resumo: “Enquanto criaturas puramente espirituais,são dotados de inteligencia e de vontade; são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis, e disto dá testemunho o fulgor da sua glória” 5.

É precisamente por não serem materiais que os anjos não estão sujeitos ao tempo, ao espaço ou a qualquer fenômeno físico. Não podem decompor-se ou corromper-se, e são portanto imortais. Nisto reside, aliás, outra grande diferença com relação a Deus, que é eterno: Deus sempre existiu e sempre existirá, ao passo que os anjos tiveram um começo, quando Deus os criou, mas não terão fim.

Mas que pensar deles, quando os vemos aparecer sob figuras diversas e conversar com os homens em muitas situações? Estiveram à porta do paraíso terreno de espada na mão; foram hóspedes de Abraão; um deles acompanhou o jovem Tobias na sua viagem a Gades e foi seu confidente e conselheiro. Tinham corpo, sem dúvida, mas como? Evidentemente, não era um corpo próprio, mas extrínseco, isto é, tiveram que revestir-se dele como quem veste um smoking para assistir a uma recepção. Não eram corpos humanos autênticos e não podiam realizar atos vitais como comer, sofrer, crescer. Quando o velho Tobias quer recompensar o companheiro de viagem do seu filho por tudo o que fez pela família, este diz-lhes:Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor (...). Não temais. Quando eu estava convosco, estava por vontade de Deus: rendei-lhe graças, pois, com cânticos de louvor. Parecia-vos que eu comia e bebia convosco, mas o meu alimento é um manjar invisível e a minha bebida não pode ser vista pelos homens (Tob 12, 15-20).

Desprovidos de corpo, os anjos não ocupam espaço. No entanto, têm que estar nalgum lugar, pois de outro modo teriam a ubiqüidade de Deus. Ora bem, estão no lugar em que atuam e só nele, ao passo que Deus está em todo o lugar. Para compreendermos isto, pensemos em primeiro lugar que não faz sentido falar em espaço no caso de uma criatura espiritual: só faz sentido falar de espaço, do tamanho de um corpo, do lugar que ocupa, da distância entre ele e outro, ao tratar de entes materiais.

Por outro lado, como é que se dá então a presença espiritual? Pensemos num projeto arquitetônico, por exemplo numa casa-padrão de planta simples; esse projeto é uma idéia abstrata, uma representação do espírito. Se nos perguntarmos onde está, responderemos em primeiro lugar que se encontra na inteligência do arquiteto que o concebeu; mas logo veremos que também está presente em diversos outros “lugares”, aqueles onde atuou: foi esse projeto que orientou a mão do desenhista que fez as plantas, foi por ele que se guiaram os pedreiros, os eletricistas, os encanadores etc.; e é ele, por fim, quem leva um potencial comprador a dizer: “Mas que boa distribuição tem esta casa!”, ou então: “Que horror!” Podemos dizer, portanto, que o projeto está presente em todos os lugares onde exerce a sua ação.

Evidentemente, a comparação tem as suas limitações. Os anjos têm ser próprio, têm personalidade própria e, portanto, uma ação própria. Estão onde querem estar. Tal como eles mesmos não podem ser percebidos pelos sentidos, também não se percebe diretamente a sua ação; ela só pode ser detectada a partir dos efeitos que produz, tal como o homem da rua avalia um prejeto por meio das casas reais, construídas de acordo com essa concepção.

Se tivermos isto presente, também a maneira como os anjos se movem não apresentará nenhuma dificuldade. Se um anjo em particular assume uma aparência humana, move-se localmente, passo a passo, como um homem; mas se não o assume, como é o normal, está num lugar ou noutro conforme as operações da sua inteligência e da sua vontade, tal como de certa forma nos movemos quando deixamos de lado um assunto e passamos a concentrar a nossa atenção em outro. Ou seja, quando muda de operação, move-se com a rapidez e a facilidade com que pensa ou deseja. O arcanjo Gabriel não chegou a Nazaré extenuado nem Rafael se cansou acompanhando Tobias na sua viagem.



A “SOCIEDADE ANGÉLICA”


Quantos anjos há? O profeta Daniel, ao relatar uma das suas visões, fala de milhares e milhares que serviam a Deus e de milhões e milhões que o assistiam (Dan 7, 10), e o Apocalipse diz: Olhei e ouvi a voz de muitos anjos em volta do trono (...), e era o número deles milhares de milhares (Apoc 5, 11). São Tomás diz que, “quanto mais perfeitas são as criaturas, mais pródigo é Deus em criá-las”, porque refletem melhor a perfeição divina.

Por outro lado, não há dois anjos iguais; cada um é de uma espécie diferente ou, o que é o mesmo, cada espécie angélica é formada por um só anjo. Isto se compreende se voltarmos a ter presente que os anjos são substâncias simples, sem matéria, e portanto cada um deles não pode deixar de ser único: não se multiplica nem se reproduz; não haveria modo de fashy;zê-los diferentes dentro da mesma espécie, porque só a matéria permite individualizar as criaturas.

Talvez isto se torne mais claro se voltarmos ao paralelo que traçamos antes: por mais casas que se construam segundo a mesma planta, o projeto não muda. O que diferenciará uma casa da outra serão o endereço, o material empregado, a cor com que foram pintadas, etc. Portanto, o que individualiza cada casa são as características materiais, acessíveis diretamente aos sentidos; o projeto permanece um só e o mesmo. Mas, se porventura alterarmos o projeto, teremos uma idéia um ente espiritual diferente. Ora, quando falamos em determinada “espécie”, temos em mente uma série de indivíduos feitos de acorshy;do com o mesmo projeto: todas as moscas são moscas, todos os elefantes elefantes. Como os anjos são espirituais, e não têm nenhuma matéria que os individualize, cada um “esgota” a sua espécie: difere tanto dos outros como uma mosca de um elefante.

As implicações que derivam daí, quando pensamos ao mesmo tempo que o número de seres angélicos se conta por milhões e milhões, é para nos deixar boquiabertos. Cada anjo é um reflexo diferente da grandeza e da formosura de Deus, tão diferente cosmo é diferente o perfume exalado por um jasmim, um cravo ou uma rosa. Podemos assim pressentir a infinita riqueza da Luz que inunda os anjos, os seres mais próximos dela, sem que o seu número infindável repita todas as perfeições divinas.

De qualquer modo, a Bíblia menciona diversos grupos de anjos mediante nomes coletivos, dos quais podemos deduzir que estão como que “agrupados em sociedade” 6 e se subdividem em ordens e graus correspondentes à sua perfeição e às tarefas que realizam. Alguns autores antigos, como o Pseudo-Dionísio, chegam a distribuir esses nomes bíblicos por três hierarquias subdivididas em nove coros angélicos.



A primeira hierarquia: compõe-se dos que estão mais próximos de Deus, os Serafins, os Querubins e os Tronos. Os Serafins são a imagem mais perfeita do Amor de Deus, enquanto os Querubins refletem a Sabedoria divina e os Tronos compreendem os juízos de Deus, caracterizando-se pela sua submissão e paz. Toda a atividade desses três coros centra-se na contemplação de Deus pelo amor, pelo conhecimento e pela aceitação rendida da sua Vontade, que transmitem ao resto da Criação.




A segunda hierarquia: compõe-se das Dominações, Virtudes e Potestades. O coro das Dominações ocupa-se do governo dos próprios anjos, aos quais transmitem as ordens de Deus; as Virtudes executam as ordens das Dominações no que diz respeito aos elementos da natureza física, e as Potestades ocupam-se da luta contra os maus espíritos.

A terceira hierarquia: compõe-se dos Principados, Arcanjos e Anjos. Os Principados são os anjos que dirigem os destinos das nações; os Arcanjos, além de comunicarem importantes missões aos homens como no caso da Anunciação a Maria , têm a função de proteger as pessoas que desempenham funções de relevo para a glória de Deus, como o Santo Padre, os bispos e os sacerdotes. Reunidos sob a liderança de São Miguel, têm a missão de defender a Igreja e as verdades da fé. O último coro é o dos Anjos, e é a ele que pertence o nosso Anjo da Guarda pessoal.




Além da festa dos Santos Anjos da Guarda, em 2 de outubro, a Igreja honra com culto litúrgico três figuras de anjos que são os únicos que, a Bíblia designa por um nome. O, primeiro , é o Arcanjo São Miguel, cujo nome significa: “Quem como Deus?” (cf. Dan 10, 13); foi o anjo que comandou as hostes fiéis a Deus contra a rebelião dos anjos maus (cf. Apoc 12, 7). O segundo é o Arcanjo São Gabriel, que foi quem anunciou a Maria a encarnação do Filho de Deus no seu seio (cf. Lc 1, 19-26); significa “o poder de Deus”, como que a dizer que esse mistério é o sinal supremo da onipotência divina. O terceiro é o Arcanjo São Rafael, que significa “Deus cura”, pois serviu de instrumento para devolver a vista ao velho Tobias, demonstrando que o Altíssimo vela pelos seus filhos, os homens, sempre necessitados de cuidados e proteção (cf. Tob 3, 25-12, 15).


O MUNDO INVISÍVEL


Assim são os anjos, seres pessoais, espíritos puros que assistem e glorificam a Deus, e são seus mensageiros junto dos homens. Ao tomarmos consciência deles, não deveria produzir-se uma espécie de “revolução copernicana” na nossa vida interior?

Tendemos a considerar este mundo, o mundo palpável que nos cerca, como o único mundo “real”, o único “que conta”. E tendemos também a cultivar mais ou menos inconscientemente a noção de que é o nosso “eu” quem se encontra entronizado no centro dessa minúscula parcela do universo a que chamamos nossa vida: cabe a nós sozinhos julgá-la com a inteligência, plasmá-la com as nossas opções, governar as circunstâncias mediante os nossos atos.

E agora surge aos olhos da nossa alma um panorama completamente diferente: existe um outro mundo, espiritual, infinitamente mais rico, mais belo e mais perfeito que o nosso. O universo material está para ele assim como uma reprodução grosseira na qual se vêem por toda parte as manchas de tinta e as marcas do pincel está para o quadro original.

Esse mundo entronca-se com o nosso, mas não se confunde com ele. No centro está Cristo: “Cristo é o centro do mundo angélico. Os anjos são seus: Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus anjos... (Mt 25, 31). São seus porque foram criados por e para Ele: Pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: tronos, dominações, principados, potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele (Col 1, 16). São seus, mais ainda, porque os fez mensageiros do seu projeto de salvação. Porventura não são todos eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?(Hebr 1, 14)”7.

Em torno de Deus, voltados para Deus, estão todos os seres angélicos, dispostos a cumprir em tudo a sua Vontade. Seres para quem as pirâmides do Egito ou a grande muralha da China não passam de um castelo de areia à margem do mar, seres para quem a conquista da Lua ou a engenharia genética não passam do bê-a-bá balbuciante da criança, pois contemplam a estrutura do universo na mente de Deus e assistiram à sua criação e desenvolvimento: o parto das estrelas, o soerguimento das montanhas, a intrincada formação da minúscula formiga...

Diante deles, que somos? Se não fosse pela graça, que nos faz filhos de Deus, deveríamos dizer que não passamos de um punhado de poeira na estrada, de um inseto que zumbe por um momento e logo morre. Pelo nosso corpo estamos, juntamente com as galáxias e os mosquitos, no patamar mais baixo da escada da Criação; pelo nosso espírito, somos imagem e semelhança de Deus, mas ainda em grau menor do que os anjos. Se compreendermos isso, não estaremos em condições de julgar com mais objetividade a real importância dos nossos atos ou dos nossos sofrimentos? E não crescerá até o indizível a nossa admiração diante da grandeza do Altíssimo?

No entanto, por decreto divino, essas criaturas inteligentíssimas e poderosíssimas estão colocadas por Deus ao serviço dos que devem herdar a salvação (Hebr 1, 14). Já vimos o papel que desempenharam na formação e proteção do Povo Eleito, no serviço direto a Cristo e na vida da Igreja ao longo dos séculos. “Em determinados pontos da história da salvação, os anjos desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento dos acontecimentos humanos, e em todas as épocas, juntamente com o resto da Criação, manifestam a Providência amorosa de Deus”8.


Importa, pois, que compreendamos bem esta verdade: nós, os homens, filhos rebeldes e depois resgatados por Cristo, fomos coletiva e individualmente confiados à guarda e proteção desses “Príncipes do céu”. Não será o caso de nos tornarmos mais reconhecidos por essa sua presença benfazeja ao nosso lado?



UM LUGAR NO NOSSO CORAÇÃO


Sempre foi bom para o homem ver-se acompanhado por pessoas que o superassem pela nobreza dos seus ideais, pela sua pureza e virtudes. A sua vida torna-se pobre se só convive com pessoas moralmente inferiores ou iguais. Enriquece-se, pelo contrário, se se relaciona com aqueles de quem pode aprender alguma coisa, imitar em alguma coisa, sentir-se estimulado em alguma coisa. Não lhe estará faltando o incentivo e o apoio que os anjos podem trazer-lhe na sua inclinação para o alto?

E em sentido contrário, esse mesmo homem estacionado na sua independência, orgulhoso das suas possibilidades, não correrá o risco de subestimar-se? O homem não é nem anjo nem animal, dizia Pascal. Desiludido de não ser anjo, não poderá sucumbir à tentação de colocar-se ao nível dos animais, murchando e secando a sua alma solitária? A presença dos anjos, reforçando as inspirações divinas, lhe falará com voz poderosa sobre a incorruptibilidade da sua alma, a sua imortalidade, a eternidade do amor a que é chamado, e cumulá-lo-á de esperança, abrindo-lhe os horizontes a uma existência votada ao louvor de Deus e à amizade definitiva com Ele.

Talvez seja este o atrativo que os anjos sempre exerceram sobre o homem. No mundo angélico, a alma humana não pode deixar de sentir-se a gosto, como se estivesse em casa; ali encontra a comum linguagem do espírito, a rápida compreensão, a fácil simpatia e a inquestionável ajuda que lhe podem permitir ser ele mesmo e sentir-se relaxado e tranqüilo. Porque o melhor do homem reside no espírito.

Sim, há lugar suficiente no universo natural para os anjos. Sem eles, este mundo criado seria um âmbito muito mesquinho. É preciso deixar lugar aos anjos na medida em que o homem percorre os seus dias consciente da sua solidão, da limitação das suas forças, e, ao mesmo tempo, admirado com a sua superioridade sobre o mundo material em que se move.

Sim, no coração dos homens, há espaço suficiente para uns seres que não ocupam lugar.


NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) Cf. Manfred Kyber, Fábulas reunidas, in Das Manfred Kyber Buch, Rowohlt, 1991, págs. 350-354;

(2) Catecismo da Igreja Católica, n. 328;

(3) João Paulo II, Audiência geral, 9.07.1986;

(4) Paulo Coelho, O diário de um mago, Rocco, Rio de Janeiro, 1991, pág. 76;

(5) Catecismo, n. 330;

(6) João Paulo II, Audiência geral, 6.08.1986;

(7) Catecismo, n. 331;

(8) João Paulo II, Audiência geral, 9.07.1986;




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NOMES DOS 72 ANJOS CABALÍSTICOS


1. Vehuiah 2. Jeliel 3. Sitael 4. Elemiah 5. Mahasiah 6. Lelahel 7. Achaiah 8. Cahethel 9. Haziel 10. Aladiah 11. Laoviah 12. Hahahiah 13. lesalel 14. Mebahel 15. Hariel 16. Hakamiah 17. Lauviah 18. Caliel 19. Lieuviah 20. Pahaliah 21. Nelchael 22. leiaiel 23. Melahel 24. Hahiuiah 25. Nith-Haiah 26. Haaiah 27. leratehl 28. Seheiah29. Reyel 30. Omael 31. Lecabel 32. Vasariah 33. lehuiah 34. Lehahiah 35. Chavakiah 36. Menadel 37. Aniel 38. Haamiah 39. Rehael 40. leiazel 41. Hahahel 42. Mikael 43. Veuliah 44. Yelaiah 45. Sealiah 46. Ariel 47. Asaliah 48. Mihael 49. Vehuel 50. Daniel 51. Hahasiah 52. Imamiah 53. Nanael 54. Nithael 55. Mebahiah 56. Poiel 57. Nemamiah 58. leialel 59. Harahel 60. Mitzrael 61. Umabel 62. lah-hel 63. Anuel 64. Mehiel 65. Damabiah 66. Manakel 67. Ayel 68. Habuhiah 69. Rochel 70. Yabamiah 71. Haiaiel 72. Mumiah.

CATEGORIA HIERÁRQUICA dos 72 Anjos Cabalísticos, INFLUÊNCIA de cada ANJO nas características da pessoa, quando está em sintonia com seu Anjo da Guarda, características negativas quando está sob influência do GÊNIO
CONTRÁRIO, Planeta Regente e Salmo e melhor horário para ancoragem:


SERAFINS

Príncipe: Metatron
Ancoragem: Livros/Limpeza
1 - Vehuiah
Auxilia nos assuntos difíceis. Possui capacidade de cura nas mãos.
Gênio Contrário: Influencia causando agressividade, domina as extravagâncias. A pessoa pode ser levada a gastar em excesso.
Planeta: Marte
Salmo 3

2 - Jeliel
Favorece os assuntos judiciais, restabelece a harmonia no lar.
Gênio Contrário: Causa desajuste no lar e nas relações de modo geral.
Planeta: Júpiter
Salmo 21

3 - Sitael
Protege contra assaltos e acidentes. Favorece o magnetismo pessoal e as ciências.
Gênio Contrário: Estimula a mentira e a ingratidão.
Planeta: Sol
Salmo 90

4 - Elemiah
Favorece as viagens e afasta as perturbações.
Gênio Contrário: Incentiva a desonestidade nos negócios.
Planeta: Mercúrio
Salmo 6

5 - Mahasiah
É invocado para harmonia nas relações. Favorece os estudos das ares, filosofia e profissões liberais.
Gênio Contrário: domina a exploração da boa fé e o abuso na alimentação ou bebida.
Planeta: Vênus
Salmo 6

6 - Lelahel
Invocado para a cura de doenças. Ilumina as realizações. Atrai o amor e a fé.
Gênio Contrário: Influencia o mau-caráter e a ambição.
Planeta: Sol
Salmo 9

7 - Achaiah
Favorece a atuação profissional. Auxilia a encontrar a paz de espírito.
Gênio Contrário: Influencia o desleixo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 102

8 - Cahethel
Auxilia a encontrar forças contra a adversidade. Favorece a prosperidade.
Gênio Contrário: Estimula o orgulho e a corrupção.
Planeta: Saturno
Salmo 94



QUERUBINS


Príncipe: Raziel
Ancoragem: Doces/Crianças

9 - Haziel
Favorece a reconciliação, a bondade, a justiça aos inocentes. Auxilia a obtenção da Graça de Deus.
Gênio Contrário: Domina a arrogância e os conflitos das grandes massas.
Planeta: Lua
Salmo 24

10 - Aladiah
Orienta na tomada de decisão e protege contra as maldades.
Gênio Contrário: Estimula os vícios e a desonestidade nos negócios.
Planeta - Júpiter
Salmo 32

11 - Laoviah
Auxilia na obtenção de vitória. Favorece os relacionamentos. Protege contra os desonestos.
Gênio Contrário: Tendência à vaidade.
Planeta: Saturno
Salmo 17

12 - Hahahiah
Revelador dos mistérios e segredos ocultos (pode revelá-los através dos sonhos). Favorece o equilíbrio.
Gênio Contrário: Estimula a libertinagem e a violência contra as mulheres.
Planeta: Netuno
Salmo 9

13 - Yesalel
Favorece os relacionamentos de modo geral. Ajuda a encontrar a felicidade.
Gênio Contrário: Influencia a discórdia, as brigas e a desunião na família.
Planeta: Saturno
Salmo 97

14 - Mebahel
Influencia no comportamento da justiça e a luz da verdade.
Gênio Contrário: Promove o falso testemunho, a mentira.
Planeta: Júpiter
Salmo 9

15 - Hariel
Está ligado aos sentimentos religiosos. Favorece os estudos e faz descobrir
novidades. Auxilia as pessoas que realizam conferências e palestras.
Protege as artes e ciência.
Gênio Contrário: Instiga a vaidade, a presunção.
Planeta: Marte
Salmo 93

16 - Hekamiah
Favorece as pessoas cuja função é liderar. Incentiva a coragem e auxilia na obtenção de vitórias.
Gênio Contrário: Estimula a violência física, as traições.
Planeta: Marte
Salmo 87



TRONOS

Príncipe: Tzaphkiel
Ancoragem: Música

17 - Lauviah
É invocado para vencer os tormentos do espírito. Protege o sono e faz revelações através dos sonhos.
Gênio Contrário: Inspira a depressão e inibe a fala.
Planeta: Sol
Salmo 7

18 - Caliel
Favorece a justiça e o conhecimento da verdade. Protege contra os inimigos e contra as adversidades.
Gênio Contrário: Promove os escândalos, as transações ilícitas, a inveja e o fracasso.
Planeta: Mercúrio.
Salmo 7

19 - Leuviah
Favorece a superação dos obstáculos, desenvolve a inteligência e conserva a jovialidade.
Gênio Contrário: Provoca o sarcasmo, o desespero e a desobediência.
Planeta: Vênus
Salmo 39

20 - Pahaliah
Domina os assuntos ligados à religião. Auxilia a encontrar a vocação certa.
Gênio Contrário: Tendência ao orgulho, à vaidade, à presunção de ser melhor do que os outros.
Planeta: Lua
Salmo 119

21 - Nelchael
Protege contra os caluniadores, maldosos e as más influências espirituais.
Gênio Contrário: Inspira à violência.
Planeta: Mercúrio
Salmo 30

22 - Ieiaiel
Influencia a fortuna, a viagem e ao êxito nas vocações, indicando novos caminhos.
Gênio Contrário: Favorece a opressão e os preconceitos.
Planeta: Mercúrio
Salmo 120

23 - Melahel
Protege contra o perigo de armas e assaltos. Influencia a busca do conhecimento das ervas curativas.
Gênio Contrário: Domina o charlatanismo, propaga as doenças sexuais.
Planeta: Lua
Salmo 120

24 - Haheuiah
Favorece os presos, exilados e as pessoas injustiçadas. Livra da violência.
Gênio Contrário: Leva à prática de crimes e incentiva a delinqüência.
Planeta: Vênus
Salmo 32



DOMINAÇÕES


Príncipe: Tsadkiel
Ancoragem: Velas/Oráculos

25 - Nith-Haiah
Favorece as descobertas para os esotéricos. Confere a paz, a harmonia e os assuntos mágicos.
Gênio Contrário: Domina a prostituição, encaminha para o mal e práticas de bruxaria.
Planeta: Saturno
Salmo 9

26 - Haaiah
Favorece para que os assuntos judiciais tenham êxito. Exerce influência sobre políticos, diplomatas e embaixadores.
Gênio Contrário: Provoca a violência, a desconfiança.
Planeta: Lua
Salmo 118

27 - Ierathel
Auxilia na iluminação das idéias, a encontrar a verdade e a justiça.
Gênio Contrário: Promove a injustiça e a intolerância.
Planeta: Saturno
Salmo 139

28 - Seheiah
Favorece a vida longa. Auxilia contra as enfermidades, a maldade e o fracasso nos assuntos comercias.
Gênio Contrário: Inspira a preguiça e o desleixo.
Planeta: Júpiter
Salmo 70

29 - Reyel
Favorece a prática de meditação, confere proteção contra aqueles que nos atacam. Desperta sentimentos de pureza e religiosidade.
Gênio Contrário: Domina a falsidade, o deboche e a discriminação racial.
Planeta: Marte
Salmo 53

30 - Omael
Exerce influência sobre médicos, químicos e cirurgiões Confere calma e paciência para as pessoas que buscam o equilíbrio.
Gênio Contrário: Promove a prática de atos sexuais violentos contra crianças.
Planeta: Sol
Salmo 70

31 - Lecabel
Auxilia na solução de problemas complicados. Protege as pessoas que trabalham no campo.
Gênio Contrário: Provoca a ganância, o orgulho.
Planeta: Sol
Salmo 70

32 - Vasariah
Favorece o equilíbrio, a justiça. Exerce influência sobre advogados, juristas e magistrados.
Gênio Contrário: Domina o ressentimento a maldade.
Planeta: Mercúrio
Salmo 32


POTÊNCIAS

Príncipe: Camael
Ancoragem: Animais

33 - Iehuiah
Confere intuição para descobrir o melhor caminho a seguir. Protege contra os inimigos.
Gênio Contrário: Instiga as revoltas e o mal uso da fala.
Planeta: Lua
Salmo 33

34 - Lehahiah
Protege as pessoas puras de sentimentos, mantento a verdade, a harmonia e a serenidade.
Gênio Contrário: Provoca a turbulência, a possessividade e o nervosismo
Planeta: Saturno
Salmo 130

35 - Chavakiah
É o protetor das famílias. Resolve os assuntos referentes a testamentos e
partilhas, promovendo a paz entre os herceiro. Mantém a harmonia entre
as famílias.
Gênio Contrário: Promove a confusão, influencia o autoritarismo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 114, Vs I


36 - Menadel
Invocado para a preservação dos bens adquiridos, ajuda a recuperar bens ou
pessoas perdidas. Protege contra a difamação e calúnia.
Gênio Contrário: Influencia criminosos fugitivos e a prática da religião em benefício próprio.
Plantea: Lua
Salmo 79

37 - Aniel
Auxilia a obtenção de sucesso nos empreendimentos. Favorece o conhecimento e a
busca da iluminação interior através da prática da meditação.
Gênio Contrário: Domina a ambição e o materialismo.
Planeta: Lua
Salmo 79

38 - Haamiah
favorece a proteção contra os espíritos ignorantes. Auxilia a prática das ciências esotéricas.
Gênio Contrário: Provoca as ações contrárias aos princípios morais e religiosos.
Planeta: Saturno
Salmo 90

39 Rehael
Protege contra as maldades. Auxilia no encontro da paz interior. Influencia o amor entre os membros da família.
Gênio Contrário: Instiga a crueldade, o alcoolismo e a violência sexual contra crianças.
Planeta: Saturno
Salmo 29

40 - Ieiazel
Favorece os assuntos ligados à literatura e comunicação. Livra o coração das angústias e depressão.
Gênio Contrário: Inspira a depressão, o descuido com a aparência e o desânimo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 87


VIRTUDES

Príncipe: Haniel
Ancoragem: Aromas

41 - Hahahael
Protege contra os inimigos da religião e as más línguas. Influencia a prática e dedicação ao sacerdócio.
Gênio Contrário: Domina falsos profetas, os aproveitadores da boa fé.
Planeta: Júpiter
Salmo 119

42 - Mikael
Influencia viagens e sucesso na área empresarial. Ilumina para descoberta de novos caminhos. Desvenda conspirações.
Gênio Contrário: Provoca a promiscuidade, a traição e a violência.
Planeta: Marte
Salmo 120

43 - Veuliah
Protege e liberta dos vícios. Destrói as forças dos inimigos. Influencia no
sucesso das empresas e fortalece aqueles que ocupam o poder.
Gênio Contrário: Promove a discórdia e o descontrole nas relações comerciais
Planeta: Marte
Salmo 87

44 - Yelaiah
Auxilia nos assuntos referentes à justiça. Protege contra armas e acidentes
Gênio Contrário: Influencia discussões, brigas e uso de drogas.
Planeta: Mercúrio
Salmo 118

45 - Sealian
Auxilia a encontrar a paz, libertando da opressão. Seu domínio é a Natureza.
Gênio Contrário: Instiga o orgulho e a insensibilidade.
Planeta: Sol
Salmo 93

46 - Ariel
Favorece a descoberta de mistérios. É o Anjo da Gratidão; pode revelar segredos através dos sonhos.
Gênio Contrário: Promove a turbulência, os escândalos, os tormentos espirituais e a obsessão.
Planeta: Saturno
Salmo 144

47 - Asaliah
Favorece a iluminação e a descoberta das verdades contidas no Universo.
Gênio Contrário: Provoca os escândalos.
Planeta: Vênus
Salmo 104

48 - Mihael
Desperta o sentimento de união entre as pessoas, favorece a intuição e inspiração.
Gênio Contrário: Promove o divórcio, a infelicidade, promovendo a separação entre casais.
Planeta: Vênus
Salmo 97


PRINCIPADOS

Príncipe: Raphael
Ancoragem: Cristais

49 - Vehuel
Inspira as ações da humanidade para a glória do nome de Deus.
Gênio Contrário: Instiga o egoísmo, a inveja e as maldades.
Planeta: Mercúrio
Salmo 144

50 - Daniel
Auxilia nos momento de indecisão a encontrar o caminho certo. Ajuda a conseguir a Misericórdia Divina.
Gênio Contrário: Promove a agressividade.
Planeta: Lua
Salmo 102

51 - Hahasiah
Desperta o desejo de descobrir o que está oculto através do conhecimento e sabedoria.
Gênio Contrário: Influencia ao desleixo, o abuso da boa fé das pessoas e a vida de mendigo.
Planeta: Lua
Salmo 103

52 - Imamaiah
Auxilia a combater as forças dos inimigos. Socorre aqueles que necessitam de
ajuda. Favorece o trabalho honesto. Protege as viagens para que sejam
bem sucedidas.
Gênio Contrário: Inspira a vaidade, a má educação e os conflitos.
Planeta: Júpiter
Salmo 7

53 - Nanael
Favorece as ciências ocultas, a justiça e a educação.
Gênio Contrário: Inspira a auto-destruição, os sentimentos negativos a respeito de si mesmo.
Planeta: Saturno
Salmo 118

54 - Nithael
Protege todo aquele que se dedica à vida religiosa, os chefes de estados, os
presidentes e as pessoas que ocupam cargo de liderança.
Gênio Contrário: Promove a agressividade, as intrigas e o preconceito social.
Planeta: Júpiter
Salmo 102

55 - Mebahiah
Favorece a religiosidade, protege as crianças. Auxilia nos momentos de dificuldades.
Gênio Contrário: Inspira a mentira e as falsas promessas
Planeta: Júpiter
Salmo 101

56 - Poiel
Proporciona poder e prestígio desde que as ações sejam para o bem. Auxilia a vencer os conflitos.
Gênio Contrário: Provoca a agressividade, a vaidade, a corrupção e o crime.
Planeta: Sol
Salmo 144


ARCANJOS

Príncipe: Mikael
Ancoragem: Flores

57 - Nemamiah
Favorece a prosperidade. Auxilia nas relações entre patrões e empregados.
Gênio Contrário: Instiga a crítica e a inveja. Promove conflitos nos ambientes onde a pessoa estiver presente.
Planeta: Marte
Salmo 113

58 - Ieialel
Auxilia a encontrar a paz interior. Protege contra as maldades e a traição.
Influencia as pessoas que trabalham com produtos de ferro.
Gênio Contrário: Promove a vingança e o sarcasmo.
Planeta: Marte
Salmo 6

59 - Harahel
Favorece os lucros pelo comércio de livros, a vertilidade, as trocas, a ajuda à criança na relação com os pais e professores.
Gênio Contrário: Instiga o mau uso dos bens alheios, a falsificação, a destruição através do fogo e a falência.
Planeta: Sol
Salmo 112

60 - Mitzrael
Favorece a obediência e fidelidade. Auxilia aqueles que são vítimas de perseguições.
Gênio Contrário: Instiga ao alcoolismo, às drogas, à agressividade e à impulsividade,
Planeta: Lua
Salmo 144

61 - Umabel
Auxilia as amizades, os estudos ligados à Psicologia e às Ciências Esotéricas.
Gênio Contrário: Provoca a indiferença, o isolamento e a dificuldade nos relacionamentos.
Planeta: Vênus
Salmo 112

62 - Iah-Hel
Desperta a sabedoria e o surgimento de novas idéias para auxiliar a humanidade a encontrar a paz.
Gênio Contrário: instiga a escândalos, a inconseqüência nos relacionamentos. Provoca conflitos no lar e na família.
Planeta: Saturno
Salmo 118

63 - Anauel
Protege contra acidentes. Auxilia a encontrar novas idéias.
Gênio Contrário: Provoca comportamento de maus pagadores.
Planeta: Saturno
Salmo 2

64 - Mehiel
Favorece o equilíbrio das emoções e protege contra acidentes de trânsito. Influencia o estudo e a sabedoria.
Gênio Contrário: Instiga a vaidade e a concorrência desleal.
Planeta: Mercúrio
Salmo 32


ANJOS

Príncipe: Gabriel
Ancoragem: Frutas

65 - Damabiah
Protege contra a negatividade. Influencia as atividades marítimas, comércio, viagens e pesquisas.
Gênio Contrário: inspira as emoções exageradas, tendências suicidas.
Planeta: Luz
Salmo 89

66 - Manakel
Favorece a calma e a prudência. Inspira à música e à poesia.
Gênio Contrário: Instiga a ingratidão, o desânimo e os escândalos.
Planeta: Netuno
Salmo 37

67 - Ayel
Protege contra as adversidades. Favorece s estudos das religiões. Auxilia na
preservação dos bens materiais conseguidos por meio honesto.
Gênio Contrário: Provoca os excessos, a frustração.
Planeta: Netuno
Salmo 105

68 - Habuhiah
Promove a cura de doenças. Influencia a agricultura.
Gênio Contrário: Provoca as doenças e os maus presságios.
Planeta: Lua
Salmo 105

69 - Rochel
Auxilia a encontrar objetos roubados e os responsáveis pelo roubo. Influencia a fortuna e a conquista do sucesso.
Gênio Contrário: Instiga a impulsividade, o orgulho e as fraudes.
Planeta: Júpiter
Salmo 15

70 - Yabamiah
Favorece a harmonia na Natureza, recupera aquelas pessoas que se entregam aos vícios.
Gênio Contrário: Promove os conflitos no casamento, causa brigas e desentendimentos.
Planeta: Sol
Salmo 91

71 - Haiaiel
Protege contra a maldade e liberta os oprimidos. Auxilia o encontro da verdade. Promove a serenidade, a vitória e a força.
Gênio Contrário: Instiga à deslealdade.
Planeta: Marte
Salmo 108

72 -
Favorece as grandes descobertas. Domina a Medicina, a Física e auxilia na longevidade.
Gênio Contrário: Provoca o ódio por si mesmo, a agonia, a revolta contra a família e o suicídio.
Planeta: Netuno
Salmo 114


Capturado online de http://cantinhomisticismo.blogspot.com.br/2013/05/a-hierarquia-dos-anjos.html em 26/12/2015
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

SIMPATIAS RÁPIDAS E FÁCEIS PARA O ANO NOVO - 2016

Por Manu

As simpatias são práticas bem antigas, que expressam de forma prática aquilo que desejamos materializar na realidade, mas que por enquanto, só existe em nossos pensamentos. Simpatia, então, é uma projeção de desejos e funciona muito bem se for feita com fé. Deposite bastante emoção e sentimento ao realiza-las e verá, em breve, o resultado positivo.


Deseja mandar embora as energias negativas, inveja e abrir portas? (2 etapas)







1ª etapa:


·               No dia da virada de ano, escreva em um papel branco, sem linhas, o nome das pessoas que lhe fizeram mal, também os maiores problemas que você enfrentou este ano, nas áreas: (financeira, espiritual, saúde, no amor, nos estudos, etc). Depois de ter escrito tudo, queime o papel em um recipiente metálico e diga com voz firme: “Eu (seu nome), neste momento queimo todos estes problemas e desfaço qualquer conexão emocional negativa que exista entre mim e as pessoas que me fizeram mal. Assim como termina hoje o ano, termina também este período de sofrimentos na minha vida. ” Quando terminar de queimar, acenda uma vela branca para seu anjo da guarda e reze um Pai-Nosso. Jogue as cinzas no lixo.


2ª etapa:


·               Na noite da virada use roupas brancas (inclusive a roupa de baixo) e novas (porque tudo que é novo simboliza recomeço). Tome espumante de maçã (atrai prosperidade em todas as áreas).


Está sozinho (a) e quer um namoro sério?


    P.S: Somente para as pessoas que realmente querem um relacionamento sério. É necessário bastante concentração e que ninguém lhe atrapalhe durante o processo.
·         Você vai precisar de uma essência de alfazema, ou perfume de alfazema, incenso de rosas, vela branca ou vermelha, maçã bem vermelha, mel, taça para vinho, vinho tinto suave.

1ª Etapa:


      Tome seu banho normal. Use 2 litros de água morna com 12 gotas de essência ou perfume de alfazema, despeje do pescoço para baixo, imaginando que seu corpo está se purificando e atraindo sua alma gêmea. Use a toalha somente para retirar o excesso da água.


2ª Etapa: 


Vá para o quarto, e ainda nua, ligue o som com músicas que falem de amor e paixão, acenda o incenso e a vela. Coloque um pouco de mel na taça, sirva o vinho e beba; sentindo-se sexy, atraente e poderosa. Sente-se na cama e coma a maçã imaginando que você já encontrou um grande amor e que ele (a) vai chegar daqui a pouco em sua casa. Continue tomando o vinho, comendo a maçã, imaginando os bons momentos de amor e como vocês são felizes e compatíveis! Quando terminar de comer a maçã, agradeça ao universo e aos anjos do amor, por terem atendido seu pedido. Em pouco tempo, eles trarão para você o amor que tanto deseja! Na noite da virada, use roupas íntimas vermelhas. Deseje um Feliz Ano Novo para sua alma gêmea, mesmo sem conhece-lo (a). Tome espumante pensando nele (a).


Quer ganhar muito dinheiro e até melhorar de emprego?




·         Separe algumas moedas do valor mais alto (no caso de 1 real) e no momento da virada, vá para a porta de entrada e do lado de fora, na calçada, comece a jogar as moedas para dentro de casa, de uma por uma, e fazendo os pedidos: “Desejo que neste ano de 2016, todas as portas que estavam fechadas para mim na vida financeira, se abram, que meu trabalho prospere (se não está trabalhando, peça por um emprego), que eu receba muito dinheiro e que a boa sorte me acompanhe sempre. Assim seja.” Use peças douradas e amarela na virada. Comigo funcionou, se fizer com fé, dará certo para você também!



Referências
Imagens capturadas online em: google imagens

quinta-feira, 3 de abril de 2014

MISTÉRIOS DA MAÇONARIA

Você sabe o que é MAÇONARIA? De onde veio? O que faz? 

Leia o artigo da revista Superinteressante  edição de novembro - 2008 e descubra tudo sobre esta sociedade secular.

Mistérios elucidados sobre os maçons

Entramos num templo maçom, bisbilhotamos cada canto e comprovamos: a sociedade secreta já não é tão secreta assim - mas continua uma das mais influentes do mundo

por Texto Eduardo Szklarz, de Buenos Aires

 

A maçonaria já foi acusada de tudo: fazer rituais sinistros, promover orgias, querer dominar o mundo... Até de estar por trás dos assassinatos de Jack, o Estripador. Muita gente acredita que a organização controla governos e que seus integrantes usam cargos públicos para se ajudar mutuamente. Os maçons, no entanto, garantem que quase tudo isso é besteira. Eles não passariam de um grupo filosófico, filantrópico e progressista. Reconhecem que ajudam uns aos outros, mas que o dever de auxiliar um irmão está sempre sujeito à obrigação maior de cumprir a lei. Afinal, qual é a verdade sobre essa sociedade secreta?
Para começar, a maçonaria não é tão secreta assim. Em vários países, inclusive no Brasil, todo mundo sabe onde ficam as lojas maçônicas e quem são seus membros. Maçons publicam revistas e divulgam suas idéias em sites da internet. E, se antes mantinham seus templos imersos numa aura de mistério, hoje permitem visitas. Nossa reportagem entrou no templo da Grande Loja da Argentina de Maçons Livres e Aceitos, situada na rua Perón, 1242, em Buenos Aires. Durante 3 horas, conversamos com diversos integrantes da maçonaria – e muitos nos entregaram cartões em que se identificavam como membros da ordem.
A julgar por iniciativas desse tipo, parece que a organização nunca foi tão aberta como hoje. Será que o grande segredo da maçonaria é não ter segredo algum, como dizem alguns irmãos? Pode ser. Mas o certo é que eles ainda mantêm sessões a portas fechadas. Angel Jorge Clavero, grão-mestre da Grande Loja da Argentina, tem uma explicação para isso. “A maçonaria não é secreta, mas discreta. As cerimônias que realizamos aqui só interessam a nós, são reservadas aos iniciados.” Para Clavero, é exatamente o que ocorre em qualquer reunião, seja de condomínio ou da diretoria de uma multinacional. “Se você não é dono de um apartamento no prédio ou diretor da empresa, não vão deixá-lo entrar.
VÁRIAS MAÇONARIAS
O argumento do grão-mestre faz sentido. Por outro lado, diretores de empresas não costumam se reunir para debater filosofia, vestidos com aventais coloridos e rodeados de objetos simbólicos. Além disso, nem você nem seus vizinhos de apartamento precisam jurar segredo absoluto sobre o que foi discutido na reunião de condomínio. Na maçonaria, é assim que as coisas funcionam. Para entender os porquês disso tudo, o primeiro passo é levar em conta que não existe uma só, mas várias maçonarias.
A organização é uma rede global, hoje composta de cerca de 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Os rituais variam muito, de um país para outro. Cada loja tem autonomia, mesmo que pertença a uma federação nacional ou continental. Algumas usam a Bíblia em suas reuniões. Outras, a Torá ou o Alcorão. Essa diversidade permite que os símbolos maçônicos tenham várias interpretações. E foi graças a ela que personalidades extraordinariamente distintas já vestiram o avental da irmandade: de Mozart a dom Pedro 1º, de Winston Churchill a Hugo Chávez (leia mais no quadro das págs. 14 e 15).
Mas as maçonarias também têm muito em comum. Todas elas, independentemente do país, defendem os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Veneram o Grande Arquiteto do Universo – como se referem a Deus. E exigem requisitos dos iniciados, que, depois de passar por uma cerimônia de iniciação, vão galgando postos e acumulando mais e mais conhecimentos. Embora proíbam falar de política e religião dentro do templo, os maçons continuam tendo o poder e a influência de sempre. A mesma que eles usaram para orquestrar capítulos decisivos da história, como a independência do Brasil, dos EUA e de quase todos os países da América Latina.
A origem da maçonaria é um mistério até para os maçons. Uma das teorias diz que ela surgiu há cerca de 3 mil anos, durante a construção do Templo de Salomão, em Jerusalém. O rei israelita teria recrutado o arquiteto Hiram Abif, mestre na arte de talhar pedras, que ensinava os mistérios do ofício apenas a pedreiros escolhidos a dedo. No fim da obra, 3 artesãos exigiram que ele lhes contasse os segredos. Abif recusou-se e acabou sendo assassinado por isso.
O martírio do arquiteto jamais foi comprovado. Mesmo assim, significa muito para os maçons. Em The Meaning of Masonry (“O Significado da Maçonaria”, inédito no Brasil), o maçom britânico W.L. Wilmshurst interpreta a morte do mestre como um desastre moral para a humanidade – como se a chama do conhecimento tivesse sido apagada. “Agora, neste mundo escuro, ainda temos os 5 sentidos e a razão, que vão nos proporcionar os segredos substitutos”, escreve Wilmshurst. A maçonaria, portanto, seria um sistema filosófico que discute o Universo e nosso lugar dentro dele. Quanto mais o maçom sobe os degraus da confraria, mais perto ele chega da Luz – ou seja, o pensamento racional.
Outra tese afirma que os maçons são herdeiros dos templários, os cavaleiros que viajaram à Terra Santa no século 12 para defender os cristãos, mas acabaram perseguidos pela Igreja. E existe também quem defenda uma origem ainda mais remota, no Egito dos faraós ou na Grécia antiga. Para a maior parte dos historiadores , contudo, foi na Europa medieval que a maçonaria assentou suas bases. Ela teria começado na forma de sindicatos de pedreiros (masons, em inglês), que construíam monumentos para religiosos e monarcas – entre eles a Ponte de Londres e a Catedral de Westminster, também na capital da Inglaterra.
“Os pedreiros ingleses almoçavam e deixavam suas ferramentas em pequenas casas chamadas lodges [lojas]”, explica o jornalista americano H. Paul Jeffers no livro Freemasons (“Maçons”, sem tradução para o português). Assim como Abif, eles mantinham em segredo seus métodos de construção, pois eram a garantia de melhores salários.
Esses sindicatos floresceram até o século 16, quando os pedreiros tiveram uma surpresa. Abalada pela Reforma Protestante e pela rixa com o rei Henrique 8º, a Igreja parou de construir catedrais. Resultado: contratos para novas obras minguaram. “A maçonaria entrou em crise e sofreu uma grande mudança. Tudo que era ligado à prática do ofício na pedra passou a ser alegórico, e as ferramentas viraram símbolos na contemplação dos mistérios da vida”, diz Jeffers. A ordem deixou de ser “operativa” para ser “especulativa”. E as lojas maçônicas passaram a interpretar esses símbolos por meio de conceitos morais, éticos e filosóficos. A sociedade foi aberta a outros profissionais, como os cientistas, e deixou-se influenciar até pela alquimia.
Em 1717, 4 lojas de Londres se uniram na Grande Loja Unida da Inglaterra, que marcou o início da maçonaria atual. Em 1723, o maçom James Anderson compilou a tradição oral da irmandade numa constituição, cujos lemas eram ciência, justiça e trabalho. Quem não gostou de nada disso foi a Igreja, sentindo seu poder ameaçado por um grupo que rejeitava dogmas, aceitava seguidores de outras crenças e era contra a influência da religião na vida pública. Pior: discutia seus assuntos em segredo, o que só aumentava a desconfiança da Santa Sé. Em 1738, o papa Clemente 12 emitiu uma bula em que excomungava a maçonaria – ratificada em 1983 pelo cardeal Joseph Ratzinger, atual papa Bento 16.
O tiro saiu pela culatra. Quanto mais a maçonaria era difamada, mais ela atraía revolucionários – entre eles, o libertador sul-americano Simon Bolívar e o herói da independência americana Benjamin Franklin. A Revolução Francesa também assumiu os valores maçônicos, mas não com a intensidade que muitos imaginam. “Do mesmo jeito que alguns revolucionários franceses eram maçons, como Jean-Paul Marat, alguns opositores da revolução também eram”, diz o historiador inglês Jasper Ridley no livro The Freemasons (“Os Maçons”, inédito no Brasil). No século 20, a Igreja continuaria no encalço da maçonaria.
CÓDIGOS SECRETOS
 
A história de perseguição explica por que os maçons desenvolveram códigos para se reconhecer no meio de outras pessoas. No aperto de mão, por exemplo, um tocaria com o indicador no pulso do outro. Ao se abraçar, eles colocariam um braço por cima, outro por baixo, em X, e bateriam 3 vezes nas costas. Mais uma forma de comunicação em lugares públicos seria ficar em posição ereta e com wos pés em forma de esquadro.
Em seus textos, os maçons abreviam as palavras usando 3 pontos em forma de delta. Exemplos: “Ir” é irmão, “Loj” é loja. Hoje, boa parte desses segredos já virou de domínio público. Tanto que o termo usado pelos maçons para se referir a Deus – Jahbulon, resultado da união dos nomes Javé, Baal e Osíris – aparece em quase 30 mil páginas na internet.
Para ingressar na maçonaria, é necessário ter ficha limpa, ser maior de idade e acreditar em um deus, seja ele qual for. O candidato precisa ser convidado por um maçom e só se torna aprendiz após ser aceito numa cerimônia de iniciação no templo, onde se compromete a não revelar o que escutar ali dentro.
“Nossa meta é formar homens melhores, ensiná-los a se libertar dos dogmas e a pensar por si mesmos”, diz o grão-mestre argentino Jorge Clavero. “A maçonaria não é como um partido político, que fixa posições. Ela atua na sociedade por meio de seus homens, silenciosamente. O iniciado faz sua obra entre a família, os amigos e em seu local de trabalho.”

Degraus do conhecimento

No Brasil, o rito mais praticado é o escocês, mas o de York prevalece no resto do mundo
RITO ESCOCÊS
1º grau - Aprendiz iniciado
2º grau - Companheiro de ofício
3º grau - Mestre maçom
4º grau - Mestre secreto
5º grau - Mestre perfeito
6º grau - Secretário íntimo
7º grau - Preboste e juiz
8º grau - Intendente dos edifícios
9º grau - Mestre eleito dos 9
10º grau - Mestre eleito dos 15
11º grau - Cavaleiro eleito dos 12
12º grau - Grão-mestre arquiteto
13º grau - Mestre do 9º arco
14º grau - Grão-eleito perfeito e sublime
15º grau - Cavaleiro do Oriente
16º grau - Príncipe de Jerusalém
17º grau - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18º grau - Cavaleiro Rosacruz
19º grau - Grão-pontífice
20º grau - Mestre ad Vitam
21º grau - Patriarca noaquita
22º grau - Príncipe do Líbano
23º grau - Chefe do tabernáculo
24º grau - Príncipe do tabernáculo
25º grau - Cavaleiro da serpente de bronze
26º grau - Príncipe da mercê
27º grau - Comendador do templo
28º grau - Cavaleiro do Sol
29º grau - Cavaleiro de Santo André
30º grau - Cavaleiro kadosh
31º grau - Grão-inspetor inquisidor comendador
32º grau - Sublime príncipe do real segredo
33º grau - Soberano grão-inspetor geral
RITO DE YORK
Mestre de marca
Past master (virtual)
Mui excelente mestre
Maçom do real arco
Mestre real
Mestre eleito
Mestre superexcelente
Ordem da Cruz Vermelha
Ordem dos Cavaleiros de Malta
Ordem dos Cavaleiros Templários

Rumo ao topo da pirâmide

A escalada na hierarquia pode levar uma vida inteira
A estrutura da maçonaria tem a forma de duas escadas que começam e terminam juntas. O 1º passo do candidato é se tornar aprendiz. O 2º nível é o de companheiro de ofício e o 3º, de mestre maçom. Os 3 degraus iniciais são comuns ao rito escocês e ao de York. Depois disso, quem quiser subir na hierarquia deve escolher entre os dois sistemas ritualísticos. No escocês são 33 graus, enquanto o de York tem apenas 10. A história dos ritos também é diferente: para muitos estudiosos da maçonaria, o ritual escocês foi fundado na França por imigrantes que fugiam de perseguições. Já o de York surgiu na cidade inglesa de mesmo nome, onde teria sido aberta a primeira loja maçônica da Grã-Bretanha. No Brasil, o rito mais praticado é o escocês, mas estima-se que 85% dos maçons em todo o mundo pratiquem o de York.Alguns personagens importantes da tradição maçônica aparecem sobre os degraus desta ilustração, publicada pela primeira na revista americana Life, em 1956. Entre eles, o rei Salomão (indicando o caminho na base do rito escocês), que construiu o 1º Templo de Jerusalém, e George Washington (no 20º grau do mesmo rito, mestre ad Vitam), primeiro presidente dos EUA. Sob o arco estão as organizações irmãs da maçonaria. Mestres maçons são aceitos na Grotto e na Altos Cedros do Líbano. Meninas que têm um maçom na família podem ingressar na Filhas de Jó ou na Ordem das Garotas do Arco-Íris; mulheres, na Estrela do Oriente; e rapazes, na DeMolay. Apenas maçons de grau 32 e Cavaleiros Templários podem entrar para o Shrine. E a mulher de um Shrine pode ser uma Filha do Nilo.

Até na lua!

De presidente a astronauta, maçons que entraram para a história
GEORGE WASHINGTON - 1732-1799
Foi o primeiro e único a exercer ao mesmo tempo os cargos de mestre de uma loja e presidente dos EUA. Um terço dos presidentes americanos foram da maçonaria.
AMADEUS MOZART - 1756-1791
Um dos maiores compositores de todos os tempos, ingressou na maçonaria a convite de Joseph Haydn, outro gênio da música, membro de uma loja em Viena.
DOM PEDRO 1º - 1798-1834
Chegou ao posto de grão-mestre no Brasil. Deixou a maçonaria assim que foi declarado imperador e proibiu os trabalhos da organização no país, temendo que seu poder fosse contestado.
WINSTON CHURCHILL - 1874-1965
Primeiro-ministro britânico durante a 2ª Guerra Mundial, foi iniciado em 1901, aos 26 anos de idade, na loja maçônica Studholme, em Londres, quando já era parlamentar.
HUGO CHÁVEZ - 1954-
Iniciado por um guarda-costas, segue os passos de outros maçons históricos que ele adora citar em discursos, entre eles: Simon Bolívar, José Martí e San Martín.
NEIL ARMSTRONG - 1930-
O primeiro homem a pisar na Lua era maçom. Ele teria vestido seu avental sobre o traje lunar durante a missão da Apolo 11, mas não há provas de que isso realmente tenha acontecido.

Para saber mais

• Freemasons
H. Paul Jeffers, Kensington Publishing, 2005 (em inglês).

Por dentro do templo maçônico

Um passeio pela Grande Loja da Argentina de Maçons Livres e Aceitos, com explicação para tudo que você veria lá dentro
• ALTAR
Corresponde ao Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do antigo Templo de Jerusalém. A poltrona central é usada apenas pelo venerável-mestre, que conduz os rituais.
• COMPASSO E ESQUADRO
Remetem ao tempo em que os maçons eram pedreiros. Por desenhar círculos perfeitos, o compasso representa a busca da perfeição. Já o ângulo reto do esquadro sugere honestidade. A letra “G” vem de God – “Deus” em inglês.
• SOL E CÉU AZUL
São vários os significados atribuídos ao Sol na maçonaria. Rente ao teto do templo, ele pode ser interpretado como conhecimento e esclarecimento mental ou intelectual. O céu azul simboliza a natureza e o Universo.
• CIÊNCIA, JUSTIÇA E TRABALHO
Os 3 adultos à esquerda, neste quadro do italiano Enrique Fabris, representam a ciência (ancião com a tocha da razão), a justiça (mãe carregando o filho) e o trabalho (homem vigoroso com ferramentas). A esfinge central refere-se à sociedade iniciática e o longo caminho a ser seguido pelo homem na busca do conhecimento. O Sol simboliza a natureza, presente em seus 4 elementos: água, fogo, ar e terra. Deles, apenas a água não pode ser dominada pelo homem – daí o mar revolto no quadro.
• AVENTAL
Símbolo de trabalho, ele protege o maçom e indica seu grau (na foto, Angel Jorge Clavero, grão-mestre da Loja Argentina de Maçons Livres e Aceitos). As luvas, sempre brancas, significam pureza, retidão moral e igualdade.
• ESTRELA DO ORIENTE
Com 5 pontas, ela simboliza o homem em seus 5 aspectos – físico, mental, emocional, intuitivo e espiritual. Ao fundo, observa-se a pirâmide com o olho que tudo vê, uma alusão a Deus.
• PISO XADREZ
Representa povos do mundo unidos pela maçonaria. Os triângulos e quadrados simbolizam a harmonia que pode existir na diversidade. Também sintetizam os contrários: Bem e Mal, corpo e espírito. 




Assista o vídeo da History Chanel: Os Mistérios da Maçonaria e as Origens 


 


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Texto capturado online 02/04/2013 em:  http://super.abril.com.br/cultura/misterios-elucidados-macons-447848.shtml
Imagens capturadas online 02/04/2013 em: http://resistenciacristaj.blogspot.com.br/2010/06/ordem-mais-famosa-das-sociedades.html
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=klhQO74dVJI