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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Animais Mitológicos



Dez animais clássicos criados pela imaginação humana



Alguns, como dragões, sereias e o unicórnios, ainda resistem. Outros caíram no esquecimento, como o basilisco e a mantícora.

Cérbero
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Na Teogonia do poeta grego Hesíodo, Cérbero era um cão com 50 cabeças. Seria difícil equilibrá-las em um só cor- po. A tradição posterior, mais econômica, consagrou o monstro com apenas três cabeças – assim ele é referido pelos poetas latinos Ovídio e Virgílio (e assim aparece na página anterior). Ele também aparece com uma cobra no lugar do rabo, ou com uma cauda venenosa como a do escorpião. Esse cachorro horrendo era encarregado de guardar a casa de Hades, o inferno da mitologia grega. Sua maior responsabilidade era evitar que os mortos saíssem de lá. Trazê-lo à luz do dia foi um dos 12 trabalhos de Hércules (ou Heracles, em grego). O herói atracou-se com o cachorro e domou-o à unha.
Mas, quando apresentou o bicho de três cabeças ao rei Eristeu, que havia encomendado os 12 trabalhos, o monarca ficou tão apavorado que se escondeu dentro de um vaso. Hércules então devolveu Cérbero a seu dono original, Hades. Na Divina Comédia, Dante coloca Cérbero no terceiro círculo do Inferno, onde são castigados aqueles que cometeram o pecado da gula. Com suas três bocas ferozes, o monstro rasga e esfola os podres gulosos.


Unicórnio


Para se aproximar de um unicórnio, animal ligeiro e esquivo, o caçador deve trazer uma jovem virgem para o bosque em que ele habita, deixando-a sozinha, com os seios desnudos, em uma clareira. O unicórnio vem, timidamente, beijar os seios da donzela, que o aninha em seu colo. O pobre bicho acaba adormecendo e assim se deixa capturar ou matar. A lenda repete-se, com algumas variações, em vários bestiários medievais. A moral cristã é óbvia: o unicórnio é Cristo, a virgem é Maria, o caçador são os homens que levaram Jesus à cruz etc. Vale lembrar que, até então, o unicórnio não era o garboso cavalo branco que imaginamos hoje. Seria menor, com corpo de cabra. A característica que se mantém constante é, claro, o chifre único. Outros textos medievais fazem do unicórnio um inimigo do elefante ou do leão. Aliás, o unicórnio e o leão aparecem brigando em um divertido episódio de Alice Através do Espelho – Lewis Carroll usou os dois animais para aludir a disputas políticas da Inglaterra vitoriana.
Na tradição chinesa, a aparição do bicho anuncia o nascimento de um rei virtuoso. Porém, um escritor chinês anônimo do século 9 coloca em dúvida esse sinal de bom agouro, pois ninguém sabe ao certo como será esse animal: “Sabemos que tal animal com crina é um cavalo e que tal animal com cornos é um touro. Não sabemos como é o Unicórnio”. Como todos os animais desta lista, o unicórnio é um enigma da nossa imaginação.


Dragão


A cultura pop consagrou o dragão como a fera medieval por excelência. Ele aparece sempre colocando fogo pela boca para torrar o bravo cavaleiro dentro da armadura – é assim, por exemplo, que ele (aliás, no caso, ela) figura no desenho Shrek. Os textos medievais, porém, não mencionam o bafo de fogo do monstro. Um bestiário conservado em Cambridge, Inglaterra, diz até que a força do dragão não está tanto em sua mordida, mas em seu poderoso rabo! É com a cauda que ele derruba o elefante, seu inimigo natural.
Na tradição cristã ocidental, o dragão é associado ao mal – confunde-se até com a serpente que tentou Eva no Paraíso. Na mitologia chinesa, porém, ele é um ser divino, um dos quatro animais mágicos – os outros são o unicórnio, a Fênix e a tartaruga. Como se vê, o dragão aparece com diferentes características em diversas épocas e culturas. Geralmente, é um ser alado, mas também há versões terrestres. Seu corpo às vezes tende ao lagarto, às vezes à serpente – mas sempre com proporções agigantadas. Talvez por esse caráter polivalente, é um dos monstros mais populares. O escritor argentino Jorge Luis Borges observa que, de tanto figurar em contos de fada, o dragão acabou se tornando uma criatura pueril, que já não nos mete medo.



Mantícora



Cabeça de homem, corpo de leão, cauda de escorpião: assim Plínio, o Velho, descreve a mantícora, que teria ainda três fileiras de dentes e uma incrível velocidade. Sua voz combinaria os timbres da flauta e da trompa. O prato preferido desse monstro não poderia ser outro: carne humana. Os bestiários medievais modificam muito pouco essa descrição. Acrescenta-se um ou outro detalhe, como, por exemplo, olhos de cabra. Apenas a voz ganha novas inflexões: como uma espécie de sereia terrestre, a mantícora seria capaz de atrair os homens com seu canto – somente para devorá-los, é claro. Os textos antigos situam a mantícora na Índia, mas a fera foi transplantada e adaptada para o Brasil colonial: alguns viajantes mencionam o hay, fera de garras enormes e rosto simiesco, muito temida pelos índios. Ao contrário do modelo original, porém, o hay não era antropófago: alimentava-se de ar. A mantícora é um monstro terrível, mas sua lenda é um tanto pobre. Em A Tentação de Santo Antônio, Gustave Flaubert daria uma versão mais ornamental à fera. “Devoro os exércitos quando eles se aventuram nos desertos”, vangloria-se a mantícora do escritor francês.


Grifo

O Physiologus diz que o grifo é a “maior de todas as aves do céu”. Mas essa obra do século 4 não ajuda na descrição física do pássaro. Os bestiários medievais são mais ricos em detalhes: trata-se de um quadrúpede alado. Seu corpo é de leão, mas a cabeça e as asas são de águia – e também as garras enormes e curvadas com que dilacera homens e animais. São criaturas poderosas: um grifo sozinho levanta um boi e o leva para seu ninho, onde o infeliz bovino serve de papinha aos filhotes do monstro. Os grifos são inimigos jurados dos cavalos.
O significado moral do grifo varia conforme a fonte consultada. O bestiário do clérigo francês Pierre de Beauvais, do início do século 12, diz que o animal representa o diabo. O boi caçado pelo grifo seria a alma do homem devasso, e os pequenos grifinhos que picam o boi seriam os demônios que atormentam a alma pecadora por toda a eternidade. Outros textos, porém, dão ao grifo uma aparência quase divina. Isidoro de Sevilha, em suas Etimologias (século 7), compara esse animal híbrido a Jesus: “Cristo é leão porque reina e tem força; e é águia, pois, depois da ressurreição, sobe aos céus”.


Pégaso


O cavalo alado servia aos deuses do Olimpo. Mas também está associado às aventuras de Belerofonte. Foi montando Pégaso que esse herói grego deu cabo da Quimera, um monstro terrível (leão na frente, dragão atrás, e com cabeça de cobra que cuspia fogo). Nas costas de Pégaso, Belerofonte venceu as Amazonas, tribo de mulheres guerreiras. Após a morte do herói, Pégaso voltou ao Olimpo e virou uma constelação.
É sem dúvida uma das formas mais belas da mitologia. Seu nascimento, porém, está ligado à horrenda Medusa, mulher com cobras no lugar de cabelos e cujo olhar transformava as pessoas em pedra. Quando Perseu decapitou esse monstro, Pégaso brotou de seu pescoço (outra tradição diz que do sangue da Medusa teria nascido o basilisco). Em sua Teoria Estética, o filósofo alemão Theodor Adorno vale-se desse mito para argumentar que a beleza nasce do terror.


Fênix


O mito da ave Fênix nasceu da tradição egípcia, mas a partir dela foi moldado por gregos e romanos. Originalmente – ou pelo menos foi assim que narrou o grego Heródoto – a Fênix viajava da Arábia ao Egito para trazer o corpo de seu pai dentro de um ovo de mirra. Isso acontecia a cada 500 anos. Nas versões posteriores, manteve-se o caráter cíclico da viagem, mas a morte do pai desaparece. Quando sente que está envelhecendo, a ave reúne plantas aromáticas e vai para o templo do sol, no Egito. Lá, ela usa as asas para criar uma fogueira, na qual se consome. Das cinzas nasce um novo pássaro, igual ao anterior.
As descrições da ave variam, mas são sempre coloridas: fala-se que tem asas púrpuras e pescoço dourado.
O Physiologus fez da Fênix um emblema da ressurreição de Cristo, e a maioria dos bestiários medievais segue essa tradição. Sua forma de reprodução assexuada contribuiu para fazer desse prodígio pagão uma das criaturas preferidas do cristianismo.


Minotauro


“Homem metade touro, touro metade homem.” Assim foi descrito o minotauro pelo poeta latino Ovídio. Falta apenas especificar que a metade touro é a de cima – isto é, a cabeça. Nesse sentido, o minotauro é mais bestial que os elegantes centauros, cavalos com cabeça humana. No mito original, o monstro nasce da união entre Parsífae, mulher do rei Minos, e um belo touro branco enviado pelo deus Posêidon. Minos, envergonhado, manda que o engenhoso Dédalo crie um labirinto onde esconder o fruto aberrante do adultério de sua esposa. Periodicamente, sete donzelas e sete jovens de Atenas eram levados em sacrifício ao labirinto, onde Asterion – assim se chamava o minotauro – os devorava. Foi assim até que o herói Teseu ofereceu-se voluntariamente para participar do sacrifício – e matou o monstro. Essa lenda grega provavelmente guarda ecos da antiga civilização minóica, que venerava o touro em seus rituais.
Na Divina Comédia, Dante coloca o minotauro – e também os centauros – no sétimo círculo do Inferno, reservado aos temperamentos violentos. No século 20, o minotauro ganharia uma versão literária mais digna pela mão do argentino Jorge Luis Borges, no conto “A casa de Asterion”, do livro O Aleph.


Basilisco


Ele é o rei dos répteis. Plínio, o Velho, descreve-o como uma serpente com uma mancha branca em forma de diadema na cabeça – o sinal faria as vezes de coroa, já que “basilisco” quer dizer “pequeno rei”. Não se conhece veneno mais potente que o seu. O hálito do monstro não só mata tudo a seu redor, mas faz até os pássaros despencarem do céu. Por onde ele passa, a grama não torna a nascer. Plínio conta de um cavaleiro que feriu um basilisco com a lança. O veneno, porém, subiu pela lança, matando o valente cavaleiro e seu cavalo! Só não se explica como o frustrado herói teria conseguido se aproximar do monstro – pois o basilisco lança seu veneno pelo olhar, matando tudo o que vê. O único animal capaz de derrotá-lo é a doninha.
Os bestiários dariam características ainda mais bizarras ao rei dos répteis. O basilisco seria gerado de um ovo de galo velho (não, leitor, não é engano: ovo de galo, não de galinha) chocado por um sapo. Teria partes de serpente, mas crista e corpo de galo. Os perigos dessa figura um tanto ridícula não devem ser subestimados: o basilisco medieval conservava o olhar fatal que lhe atribuíam os autores antigos. O poeta espanhol Quevedo exporia a incongruência interna do mito em quatro versos: “Se está vivo quem te viu, / Toda a tua história é mentira. / Pois se não morreu te ignora, / E se morreu não o afirma”.


Sereia


O episódio mais célebre das sereias está na Odisséia de Homero. Eram criaturas do mar, cujo canto seduzia os marinheiros que acabavam por perder o rumo. Astuto, Ulisses tapa os ouvidos de sua tripulação com cera e se faz amarrar ao mastro do navio. Os remadores seguem adiante, surdos, enquanto o herói ouve, impotente, o irresistível chamado das sereias. O poema não inclui uma descrição física desses seres. Nós, leitores modernos, tendemos a imaginá-los como belas mulheres com rabo de peixe – princesinhas submarinas, mais ou menos nos moldes de A Pequena Sereia, desenho dos estúdios Disney. Na Antiguidade, porém, a sereia não perdia em monstruosidade para o minotauro. Originalmente, não tinha rabo de peixe: era metade mulher, metade pássaro. É lá pelo século 6 que surge a versão da mulher-peixe. Alguns bestiários medievais apresentam a sereia em três versões – como um híbrido de mulher com peixe, ave ou cavalo. A mulher-peixe canta; a mulher-cavalo toca trompa; a mulher-ave dedilha uma harpa. Seja qual for o instrumento, a música tem sempre a finalidade de fazer o homem adormecer, para que a sereia possa matá-lo. O folclore brasileiro abriga uma espécie de sereia de água doce – a Iara.
Uma das versões literárias mais enigmáticas deste velho mito é “O silêncio das sereias”, conto do checo Franz Kafka. “As sereias têm uma arma mais terrível do que o canto: o seu silêncio.”

Para saber mais:

Na livraria
Bestiario Medieval, Ignácio Malaxecheverría (org.), Espanha, Siruela, 1999
Dicionário de Mitos Literários, Pierre Brunel (org.), José Olympio/UNB, 1998
O Livro dos Seres Imaginários, Jorge Luis Borges, Globo, 2000
Natural History – A Selection, Pliny the Elder (Plínio, o Velho), Reino Unido, Penguin Books, 1991

Na internet
www.abdn.ac.uk/bestiary/bestiary.hti
www.hum.au.dk/romansk/borges/vakalo/zf/Default.htm

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Fontes: 
Texto: http://super.abril.com.br/ciencia/dez-animais-classicos-criados-pela-imaginacao-humana
Imagens: www.google.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Quais os principais grupos terroristas no mundo?


Por Danilo Cezar Cabral

terrorismo
Pergunta do leitor – Mardiani da Silva Alencar, Timbiras, MA
Política na base da bala
GRUPO – Jabhat al-Nusra
ARRECADAÇÃO* – US$ 40 milhões
Foi criado em janeiro de 2012 durante a Guerra Civil na Síria e se consolidou como uma das organizações mais agressivas e eficazes no país. Quer derrubar o governo de Bashar al-Assad e criar um estado Pan-Islâmico sob as leis da Charia (código moral baseado no fundamentalismo islâmico). Coordena atentados suicidas e execuções em massa
Extermínio de civis
GRUPO – Talibã
ARRECADAÇÃO* – Entre US$ 70 e US$ 400 milhões
Responsável por 80% das mortes de civis no Afeganistão desde 2012. Fatura alto com drogas (principalmente ópio), tráfico humano e extorsões. E ainda recebe doações de organizações estrangeiras que apoiam sua causa – a instauração da Charia no Afeganistão. Possui um contingente estimado de 60 mil homens
Ainda forte
GRUPO – Al Qaeda
ARRECADAÇÃO* – US$ 100 milhões
Fundada na década de 1980, “A Base” (tradução livre de seu nome) continua poderosa mesmo sem Osama Bin Laden. Seu objetivo é reforçar regimes islâmicos radicais através de atentados suicidas e uma rede global de grupos de combate. Há uma recompensa de US$ 25 milhões por seu atual líder, Ayman al-Zawahiri
Mais rica e violenta
GRUPO – ISIS (atual IS)
ARRECADAÇÃO* – US$ 2 bilhões
É a sigla em inglês para o objetivo do grupo: a criação de um “Estado Islâmico no Iraque e na Síria” (embora eles também tenham interesse em territórios próximos). Antes parte da Al Qaeda, é a organização terrorista mais rica do mundo atualmente: sua grana vem do mercado de petróleo, contrabando de armas e roubo a banco
Mata e salva
GRUPO – Lashkar-e-Tayyiba
ARRECADAÇÃO* – US$ 110 milhões
Fundado nos anos 90, o “Exército do Bem” (tradução do nome) surgiu no Paquistão, mas quer introduzir o Estado Islâmico na Índia e no sul da Ásia. Seus conflitos na fronteira entre esses países já matam centenas de civis, mas o GRUPO – tem a política hipócrita de auxiliar ONGs, construindo hospitais e escolas
#BringBackOurGirls
GRUPO – Boko Haram
ARRECADAÇÃO* – US$ 12 milhões
Movimento islâmico que quer instaurar a Charia na Nigéria. Ficou “famoso” no ano passado por sequestrar 223 garotas – a maioria não foi encontrada até hoje. Também cometeu um atentado a bomba contra o quartel-general da ONU na capital do país. Estima-se que já matou mais de 5 mil pessoas entre 2009 e 2014
No nosso vizinho
GRUPO – Farc
ARRECADAÇÃO* – Entre US$ 80 e US$ 350 milhões
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia existem desde os anos 60. São guerrilheiros anti-imperialistas que querem implementar o socialismo no país. Especializados em atentados e sequestros, também financiam seus ataques com a produção e venda de entorpecentes em larga escala. É o único GRUPO – dessa lista com razoável adesão de mulheres
O que é a Charia?
Leis islâmicas regulam até o rala e rola
Objetivo comum a muitas das agremiações nesta página, a Charia é um conjunto de leis extraídas principalmente do Alcorão, o livro sagrado do islamismo. Elas regulam até mesmo setores não ligados à religião, como economia, política e atividades privadas, como o sexo e a higiene pessoal. A interpretação da Charia pode variar em diferentes subgrupos e culturas do Islã. É com base nessas diretrizes, por exemplo, que o apedrejamento é uma punição legítima em países como o Sudão e o Irã.
Fontes: Livro The Complete Encyclopedia of Terrorists Organizations, de Paul Ashley, e sites Money Jihad, The Economist, The Guardian, The Telegraph e The New York Times

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Capturado online de: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/quais-os-principais-grupos-terroristas-no-mundo/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_mundoestranho em: 12/09/2016

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O que são chakras?



Segundo religiões orientais, como o hinduísmo e o budismo, são centros de energia que regem a nossa estabilidade física, intelectual, emocional e espiritual.

comida religiãoILUSTRA: Luda Lima
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Segundo religiões orientais, como o hinduísmo e o budismo, são centros de energia que regem a nossa estabilidade física, intelectual, emocional e espiritual. A palavra chakra vem do sânscrito e significa “roda”, pois se acredita que eles são vórtices que não param de girar, agindo como antenas, recebendo e emitindo sinais de energia vital em pontos específicos do nosso corpo. Quando um chakra está desequilibrado, afeta os órgãos ao seu redor. O registro mais antigo dos chakras é proveniente dos Vedas, as escrituras sagradas do hinduísmo, que surgiram no século 2 a.C. Porém, essa crença se popularizou de tal maneira que ultrapassou as barreiras da cultura hindu, atingindo outras tantas, inclusive ocidentais. Segundo os hindus, os chakras se encontram e fundem nas Nadis, que são caminhos invisíveis dentro do nosso organismo, funcionando como canais condutores por onde circula a nossa energia vital. Cada chakra influencia uma ou mais áreas específicas da nossa personalidade e saúde. Algumas passagens do Vedas falam que existem 32 chakras, e outras até 88 mil, mas a maioria concorda sobre a existência dos sete principais, que percorrem toda a nossa coluna vertebral.
1. Muladhara Chakra
Cor – Vermelho
Elemento – Terra
Meditação – Busque compreender a base da nossa sobrevivência, a materialidade da vida e do prazer. O mantra é LAM
Funções – É o chakra que busca a energia ascendente da terra e leva para o nosso corpo. Ele é o responsável por nossa vitalidade e nosso zelo pela sobrevivência – principalmente nas necessidades básicas, como comer e dormir. Quando desalinhado, nos causa, entre outras coisas, uma sensação de insegurança constante
2. SwadhistHana Chakra
Cor – Laranja
Elemento – Água
Meditação – Tentar equilibrar o seu próprio poder de atração, sedução e criatividade, enquanto repete o mantra VAM
Função – Responsável, principalmente, por dois dos nossos impulsos mais fortes: o criativo e o sexual. Acredita-se que, na nossa adolescência, esse chakra está atuando com a sua maior capacidade. Quando desalinhado, ele pode causar problemas de impotência sexual, além de doenças na bexiga
3. Manipura Chakra
Cor – Amarelo
Elemento – Fogo
Meditação – Reflita sobre suas escolhas de vida e tente respeitar a sua própria individualidade e visão de mundo. O mantra é RAM
Função – É onde mora o seu ego. Quando muito energizado, pode torná-lo uma pessoa egocêntrica e narcisista. Quando o contrário acontece, a sua autoestima não vai se encontrar em um bom estado. Também tem uma função vital na sua personalidade e em seu poder pessoal. Por isso, você pode reconhecer um bom alinhamento desse chakra em bons líderes
4. Anahata Chakra
Cor – Rosa ou verde
Elemento – Éter (fusão dos demais elementos)
Meditação – Enquanto medita, deixe o amor fluir e o sinta com a maior intensidade possível. Procure sentir a compaixão por todos os seres vivos. Repita o mantra YAM
Funções – Energiza o sangue e todo o nosso sistema cardiorrespiratório – por isso, doenças cardíacas podem ser um indício do chakra desalinhado ou enfraquecido. É o centro do amor e sabedoria nas relações emocionais. Quando bem trabalhado, não apenas irá te ajudar nos relacionamentos como também te deixará mais suscetível a sentir compaixão
5. Vishuddha Chakra
Cor – Azul-celeste e azul-claro
Elemento – Éter
Meditação – Compreender como se comunicar interna e externamente, enquanto repete o mantra HAM
Funções – Fica na frente da garganta e está ligado à tireoide. É essencial para a sua capacidade de comunicação. Quando ele está equilibrado, você se torna uma pessoa bem gesticulada e expressiva. Já quem não trabalha esse chakra corre o risco de tornar-se daqueles que engolem “sapos” sem reclamar e acabam guardando tudo para si
6. Ajna Chakra
Cor – Azul-índigo e branco
Elemento – Éter
Meditação – Busque desenvolver a intuição e a capacidade de olhar o outro sem julgamento. O mantra é o famoso AUM
Funções – Fisicamente, é ele que revitaliza o sistema nervoso e a visão. No que tange ao psicológico, esse chakra trabalha, entre outras coisas, a capacidade de concentração e, principalmente, a intuição. Na tradição hinduísta, é conhecido como “o terceiro olho”, pois ele pode enxergar coisas além do material. Quando desalinhado, pode causar dores de cabeça e pesadelos
7. Sahasrara Chakra
Cor – Violeta e branco-fluorescente ou dourado
Elemento – Éter
Meditação – Tentar transcender a matéria, conectar-se com o divino e encontrar a iluminação máxima. Mantra SHAM
Funções – É o mais importante dos chakras, pois realiza a nossa ligação com a energia superior, o Universo. Consequentemente, torna-se o mais complicado dos sete principais. Como encontrar a compreensão necessária para sentir-se conectado a toda energia do mundo? Para isso, é necessário que todos os outros seis chakras estejam em equilíbrio máximo. Acredita-se que pouquíssimas pessoas conseguiram alinhar o Sahasrara
O que é mantra?
É uma sílaba ou poema, normalmente em sânscrito, que, quando repetido corretamente e continuamente, te ajuda a relaxar e meditar. Para cada objetivo de meditação existe um mantra mais adequado. Dentro da crença hindu, ao usar a meditação e a disciplina, você será capaz de equilibrar corretamente todos os sete chakras principais e assim passar a viver uma vida saudável, feliz e plena.









TDF SUGERIU: Miguel Lima
CONSULTORIA Simone Kobayashi, especialista em terapia holística
FONTES Livros A Anatomia Oculta: Chakras, de Alberto de Moraes, Os 7 Chakras: Os Significados dos Chakras, de Alina Rosas, O Chakra 7, de Alex Toro, Chakras – Centros de Energia e Transformação, de Harish Johari e Vedas

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Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/o-que-sao-chakras/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

10 venenos e seus efeitos extremamente perigosos

Sem a rapidez e “discrição” que vemos em obras como Romeu e Julieta e livros de Agatha Christie, certos venenos podem demorar para agir e, além disso, levar a uma morte lenta e dolorosa. Outros podem derreter seus ossos ou fazer com que mães deem à luz crianças sem braços ou com graves problemas neurológicos. Confira a seguir dez substâncias que você deveria evitar se tem amor à vida.

10 venenos e seus efeitos extremamente perigosos

10. Cianeto

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Tão conhecido como letal, o cianeto era o ingrediente ativo do Zyklon-B, gás usado por nazistas para executar prisioneiros em campos de concentração.
Embora gás de cianeto tenha um agradável cheiro de amêndoas (de acordo com quem teve contato e sobreviveu para contar a história), seus efeitos podem ser especialmente desagradáveis: ele aglomera e retira as partículas de ferro das células sanguíneas, impedindo que elas transportem oxigênio pelo corpo e matando a pessoa por asfixia em minutos.

9. Ácido Fluorídrico

venenos e seus efeitos ácido

Usado na indústria metalúrgica e na fabricação de Teflon, o ácido fluorídrico não é o mais forte que conhecemos, mas pode fazer um belo estrago no corpo humano: sob a forma de gás, pode queimar seus olhos e pulmões; líquido, pode ser absorvido pela pele e reagir com o cálcio no corpo (destruindo seus ossos, dependendo da quantidade que entrou na corrente sanguínea). O fato de não causar dor imediatamente pode fazer com que uma pessoa se exponha sem perceber – pelo menos até os efeitos começarem.

8. Batracotoxinas

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Sapos com cores diferentes (vermelho, azul, amarelo) e intensas podem render boas fotografias, mas é melhor não chegar muito perto: esses animais têm veneno na pele, e seus efeitos dependem da espécie e da sua “dieta”. Entre as batracotoxinas mais perigosas está a do pequeno sapo dourado encontrado na Colômbia, que, embora seja menor que um dedo, tem veneno suficiente para matar mais de vinte pessoas – ou alguns elefantes. A toxina ataca os nervos e causa paralisia total. Não há antídoto conhecido.

7. Gás VX

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Inicialmente, esse gás era comercializado como pesticida, mas teve a venda proibida quando descobriram o risco que trazia – ao inibir a produção de uma enzima específica no corpo, ele causa uma “tempestade” no sistema nervoso, que entra em colapso. O gás VX foi declarado ilegal na Convenção de Armas Químicas de 1993, quase quarenta anos após sua descoberta (1952).

6. Agente Laranja

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O conhecido herbicida foi usado por tropas dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã para destruir florestas (usadas como esconderijo por soldados vietnamitas) e plantações. Um de seus componentes (TCDD), porém, fazia muito mais do que agredir o ambiente: além de aumentar o risco de se desenvolver certos tipos de câncer, o TCDD fez com que dezenas de milhares de crianças morressem durante a gestação ou nascessem com graves deformações físicas e, em certos casos, com retardo mental.

5. Ricino

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Uma dose pequena, do tamanho de alguns grãos de sal, é capaz de matar um adulto. Esse veneno, derivado de mamonas, faz com que o corpo da vítima deixe de produzir proteínas essenciais. Em 1978, o escritor búlgaro Georgi Markov foi assassinado com ricino – possivelmente pela polícia secreta da Bulgária (Markov era dissidente) ou pela KGB (polícia secreta da antiga União Soviética).

4. Arsênico

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Os efeitos desse veneno são muito similares aos da cólera, o que o tornou muito usado em assassinatos durante a Idade Média (a doença era comum, o que fazia as mortes por arsênico parecerem menos suspeitas). Em grande quantidade, pode causar fortes convulsões, induzir coma e, por fim, matar; em concentrações menores e “consumido” de modo contínuo, o arsênico pode levar ao desenvolvimento de câncer, diabetes e doenças cardíacas.

3. Chumbo

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Esse metal já é usado pela humanidade há pelo menos 8 mil anos, mas só há algumas décadas foi descoberto o mal que ele pode fazer ao organismo – intoxicação por chumbo pode causar uma série de sintomas, de diarreia a distúrbios neurológicos (se exposta durante a gestação, uma criança pode nascer com retardo mental). Para alguns criminologistas, a conscientização a respeito dos perigos do chumbo teria ajudado na diminuição de crimes violentos nas últimas décadas (crianças nascidas a partir de 1980, menos expostas, seriam menos violentas).

2. Brodifacoum

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Ao reduzir a quantidade de vitamina K no sangue, esse anticoagulante pode, dependendo da dose, causar graves hemorragias internas. Para piorar, é facilmente absorvido pela pele e pode ficar no organismo durante meses. É usado como veneno para ratos.

1. Estricnina

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Esse veneno ataca os nervos da espinha dorsal, causando fortes espasmos musculares. Há relatos de que o comandante nazista Oskar Dirlewanger injetava estricnina em seus prisioneiros apenas para observar suas convulsões. Da mesma forma que o brodifacoum, também é usado como pesticida, em especial para matar ratos. (Hypescience[Listverse]

domingo, 4 de setembro de 2016

Porque o Céu é Azul e o Por do Sol é Vermelho?

Descubra nesse vídeo do canal Manual do Mundo, por Iberê Thenório, porque o céu é azul durante o dia e vermelho no início da manhã e final da tarde.